Amar

A política sempre impõe aos seus praticantes o foco na análise do que vai ser votado; não por fazer parte de uma rotina, mas porque a alienação não será o melhor caminho; mesmo diante do desejo de não se envolverem em matéria cujo conteudo lhes comprometerá num futuro próximo. Pelo muito que aprenderam e pelo pouco que produzem os políticos devem “amar o que fazem” ou odiar o que “não fazem”; até porque não há entrega no exercício do ônus de votar; onde seus humores não revelam estarem estressados, nem entediados; apenas integrantes de um “sim” ou “não” onde os interesses já foram definidos ou até abocanhados na maioria das vezes. É também de se indagar: para que cérebro se inexistem as exigências de um momento sem objetivo? Será que os políticos sonham acordados ou será, ainda que pensam ser excelentes, quando no máximo pouco se entregam ao dever de atenção individual que deveriam possuir a cada tema. Um aspecto é o profissional amar o que faz; outro é o político não ter foco, distanciando-se do seu dever. Enquanto o profissional se preocupa com a saúde ou o sucesso de seu cliente não necessitando de motivação; o político exerce sua atividade descompromissado com quem o elegera. Por isso, há diferenças no exercício da manutenção do foco que sempre fora fundamental na vida de todos nós. Afinal, a vida sempre nos apresentara os mais diversos desafios e para seu enfrentamento necessitaremos todos de conhecimentos elementares onde a “atenção” será o elemento básico e a “concentração” a marca do sucesso. Será que o político ama o que faz ou tornara-se um profissional fruto das circunstâncias?  Tem a suficiente motivação ou encontrara na vida algo que ocupe seu dia a dia? Tem sua atenção voltada para as preocupações inerentes a sua função pública ou apenas comparece ao trabalho na expectativa de que o dia irá passar logo? Na vida externa a motivação alimenta o empreendedorismo  e os novos projetos; enquanto na política inexiste meta por culpa dos próprios políticos onde muitos não amam o que fazem nem buscam superar suas deficiências porque não conhecem o prazer da entrega como mola propulssora do sucesso em qualquer atividade. Enfrentar as adversidades é superar todos os obstáculos e vencer é para os fortes como todos nós os brasileiros de verdade que amam nossa Pátria e nossa bandeira. Só a liberdade plena garante a felicidade de um povo. Comemorar nossa independência sempre será o reconhecimento e a gratidão pelos nossos antepassados. Somos felizes porque temos liberdade o foco de nossos anseios. E também somos felizes porque estamos vencendo a luta contra o Covid e governadores inescrupulosos; nosso PIB crescera no 2º semestre em 12,4%; indústrias estão dobrando suas produções; teremos telha solar em concreto; saúde tem previsão de aumento de R$ 10,7 bilhões no próximo orçamento, etc. O povo que ama sua terra jamais será vencido.

*Escritor e advogado