Lula apaga velinhas no aniversário de 38 anos do PT,e m São Paulo

Uma retrospectiva emocionada de uma construção história de 38 anos do Partido dos Trabalhadores pautou a comemoração oficial do seu 38º aniversário, na noite desta quinta-feira (22), na Casa de Portugal, em São Paulo.

“Se a gente quiser lembrar o benefício que o PT fez ao País, é só fechar os olhos 30 segundos e tentar imaginar o Brasil de hoje sem o nosso partido. Se a gente tirar o PT do cenário político, vai perceber que nunca antes na história do País um partido fez uma revolução social como fizemos, desde as prefeituras, passando pelos estados que nós governamos. Nunca se teve tanta educação, saúde e atendimento carinhoso às pessoas com as experiências do PT nos governos. Certamente não fizemos tudo, mas certamente ninguém fez mais do que o PT por este País”, disse o ex-presidente Lula.

O ato – que reuniu centenas e centenas de pessoas, entre dirigentes partidários, parlamentares, militantes petista e representantes dos movimentos estudantil, social e sindical – foi considerado pelos petistas um momento de resistência ao golpe parlamentar-jurídico-midiático, que destituiu Dilma Rousseff e que agora segue seu curso na tentativa de impedir a candidatura de Lula à Presidência do Brasil. “Esse ato é para reafirma o nosso compromisso com o povo brasileiro. É um ato de resistência, de denúncia e de luta. É um ato, sobretudo, para reafirmar a candidatura daquele que vai governar o Brasil a partir de janeiro de 2019”, disse a presidenta Nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), fazendo referência à candidatura de Lula.

O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), ao ressaltar o patrimônio social e político do partido, lembrou que lá atrás – quando o PT estava sendo gestado – ninguém poderia imaginar que 38 anos depois seria possível comemorar esse aniversário ao lado da maior liderança de esquerda do planeta – que confunde a história da sua vida com a história do País. “Senhor presidente, o senhor é a inspiração que mostra que a esperança vence o medo. Que a verdade vence a mentira!”, afirmou.

Pimenta aproveitou a oportunidade para repudiar aqueles que hoje perseguem a democracia e acabam com a soberania nacional. “Esses serão julgados pela história”, sentenciou. “A história não tem lugar para fascistas, para traidores. Quem julgou Nelson Mandela? Nunca vamos saber. Quem foi que julgou Dilma Rousseff naquela foto vergonhosa naquele tribunal militar? Quem perseguiu Martin Luther King ou Che Guevara? A história reserva a porta do lixo para traidores e para fascistas”.

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