O presidente da Câmara Municipal de Manaus (CMM), vereador Wilker Barreto (PHS), usou a tribuna no Pequeno Expediente, na manhã desta quarta-feira (23), na Casa Parlamentar, para afirmar que o ato de apoio ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, na capital amazonense, é uma afronta à democracia brasileira. Barreto, ainda, se posicionou contrário à privatização da Eletrobrás pelo Governo Federal.
“Convocar um ato de apoio ao presidente Maduro para mim é uma afronta a um país democrático como o Brasil. Como em solo amazonense, um partido que teoricamente prega a democracia, pode convocar a sociedade a fazer um ato de apoio a um governo que mata civis todos os dias na Venezuela ? “, frisou Barreto ao se referir a parlamentares federais e estaduais do Partido dos Trabalhadores que estão à frente do ato de apoio em Manaus.
Wilker Barreto também destacou que é decepcionante um gesto desse acontecer justamente num País que lutou e sofreu graves consequências para conseguir a democracia. “É realmente decepcionante esse ato num País que lutou muito, que perdeu vidas para consolidarmos a democracia. Parlamentares vem a Manaus declarar apoio ao governo do Maduro porque lá é golpe. Estão morrendo pessoas todos os dias. Falta de tudo, até papel higiênico no supermercado. Temos mais de 13 mil venezuelanos atravessando a fronteira, ninguém deixa seu país, ninguém deixa seu lar porque quer, está saindo porque está sendo perseguido”, pontuou.
Privatização
O chefe do Poder Legislativo Municipal, ainda, se posicionou, durante seu discurso na tribuna, contrário à privatização da Eletrobras, que para ele, só tem como fim “cobrir rombos de contas públicas”. “Sou contrário à privatização da Eletrobras para cobrir rombos de contas públicas. Eu defendo privatização, mas não para cobrir rombos. Mas o que mais me entristece é saber que quem quebrou a Eletrobras, num gesto irresponsável, naquela farsa de redução de contas, que depois o amazonense, o brasileiro está pagando duas vezes mais caro é culpa da Dilma”, disse.
Barreto informou que o ‘rombo’ chega a R$ 38 bilhões, no entanto, a Eletrobras, vale R$ 19 bilhões. “Qualquer coisa hoje é melhor que a Dilma, até o Temer que é ruim. Queria dormir agora e acordar nas eleições de 2018, para o Brasil já escolher seu presidente, no voto direto”, concluiu.
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