Vale tudo na guerra dissimulada entre Omar Aziz e Marcelo Ramos, para ver quem terá o apoio do grupo do poder em 2018

Uma guerra dissimulada e barulhenta vem ocorrendo nos bastidores da política amazonense, entre o senador Omar Aziz e o ex-deputado Marcelo Ramos, para ocupar o posto de candidato do poder ao Governo do Estado em 2018. Nessa disputa, vale tudo. Nos últimos dias, os dois lados têm desferido ataques nas redes sociais, mandando recados de lado a lado e até fazendo ameaças.

No meio do tiroteio está o governador José Melo e a primeira dama Edilene Gomes de Oliveira. Nenhum dos dois pré-candidatos quer aparecer com eles em público, para não assimilar o desgaste da dupla, que é enorme. Mas ambos tentam se posicionar para receber o apoio deles em 2018 e, principalmente, evitar que saiam do Governo e criem um obstáculo chamado Henrique Oliveira.

Por isso vazaram recentemente tantos áudios da primeira dama, ora atacando o senador Eduardo Braga com termos chulos e estórias hilariantes, ora fazendo ameaças e tratando com desdém a coisa pública. Estes ataques são atribuídos ao grupo que controlava um aparelho do tipo “Guardião”, na administração passada, e passou a monitorar todas as autoridades do Estado para depois chantageá-las. Este time era comandado por uma conhecida e poderosa senhora.

Marcelo, por sua vez, tem o deputado Alfredo Nascimento, presidente de seu partido, como ponta de lança. Candidatíssimo ao Senado, ele de movimenta com furor para tentar emplacar o pupilo como candidato a governador.

Na semana passada, o PR encomendou uma pesquisa apenas com os nomes de Ramos e do senador Eduardo Braga. Depois da divulgação, passaram a espalhar que o ex-deputado era o candidato ao Governo do governador José Melo e do próprio Omar. Foi uma forma de escantear este último.

Omar e Melo não estão rompidos, mas se afastaram bastante nos últimos tempos. Eles continuam mirando em Eduardo Braga e fazendo movimentos de oposição a este, mas não agem mais com a sintonia de antes.

Melo tem reforçado a própria posição no Governo e afastado o grupo mais ligado a Omar dos principais postos de comando. E ameaça constantemente sair candidato ao Senado em 2018, deixando Henrique Oliveira na cadeira, prontinho para disputar o Governo.

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