Apenas um dia depois de receber o governador Wilson Lima (UB) e o Coronel Menezes (PL), ocasião em que gravou um vídeo garantindo que preservaria a Zona Franca de Manaus, o presidente Jair Bolsonaro (PL) editou outro decreto fatal para o modelo, zerando a alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os concentrados de bebidas, o que deve ferir de morte o Polo que fabrica este tipo de produto na capital amazonense, com uma cadeia produtiva que emprega cerca de sete mil trabalhadores inclusive no interior do Estado.
O governador Wilson Lima poupou novamente Bolsonaro de críticas e direcionou suas reclamações ao ministro da Economia, Paulo Guedes, a quem chamou de “insensível com o povo amazonense”. Ele quer o apoio do presidente para tentar a reeleição em outubro.
Lima prometeu ingressar com outra ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra este novo decreto, como já havia feito no caso da redução linear de 25% do IPI para diversos outros produtos. No caso do Polo de Concentrados, a alíquota era de 6% sobre o valor do produto e foi zerado, ou seja, 100% de desconto. Neste caso o prejuízo para a Zona Franca é total e a vantagem comparativa desaparece.
O Polo de Concentrados enfrenta forte oposição da indústria de refrigerantes nacional – aquela que produz as chamadas tubaínas. Há uma oposição entre as grandes multinacionais, como Coca-Cola e Ambev, e as empresas totalmente brasileiras.
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