Definitivamente o futebol, essa paixão que acomete milhões de brasileiros, ao menos em termos de seleção, anda cada vez mais devendo respostas e resultados.
Nossos jogadores dentro de campo exibem um futebol mixuruca enquanto fora dos gramados dão verdadeiro show com seus penteados exóticos, tatuagens horrendas e brinquinhos caríssimos.
Entretanto, é no comportamento social que a coisa se torna mais degradante ainda entre noitadas com farra, escândalos sexuais e de corrupção nas plataformas de apostas. Credo!
Outro dia, um desses jogadores(?) que atende pela alcunha de Raphinha(com H e tudo) ameaçou sair na porrada com os argentinos dentro e fora de campo. Pegamos uma lapada federal e, nossos jogadores “estrangeiros”, retornaram para “seus países” com o rabinho entre as pernas. Pega lesos!
Nosso futebol em termos de seleção, padece de um mal incorrigível que está atrelado ao fascinante mundo dos cifrões.
Décadas atrás o que nos agradava a todos, jogadores, dirigentes e torcedores, eram a conduta dentro de campo, o amor pela camisa e a busca por resultados, aliado às conquistas de títulos.
Hoje, o que preside tudo e todos, é tão somente o ideal pessoal pela riqueza e ostentação e pela super exposição nas mídias, isso que gera poder e nome. Oremos!
Uma máfia que reúne patrocinadores, parte da imprensa, SAF, dirigentes, técnicos, empresários e os próprios jogadores, sequestraram nosso futebol transformando-o nesse monstrengo que aí está de triste realidade.
Mas o que é uma seleção na acepção mais lógica da palavra?
É a escolha dos melhores em determinado espectro ou situação em que se pretenda, com as escolhas, obter algum tipo de resultado ou premiar alguém ou algo.
Desafortunadamente, não é isso que vem acontecendo com o futebol brasileiro em termos de seleção, desde que esse conluio entre empresários dos jogadores, dirigentes da CBF, imprensa e técnicos, combinaram enriquecer deixando-se dominar pela grana dos patrocinadores.
A única seleção de jogadores que existe, é a seleção determinada pelo mercado multibilionário do patrocínio onde impera uma cadeia de interesses e de investimentos.
Da empresa patrocinadora libera a grana mas impõe suas escolhas, do dirigente da CBF que ganha e muito com isso, da imprensa que necessita do mesmo patrocinador, do empresariado dos craques(?) que lava a alma, o bolso e a grana, e, dos próprios jogadores que não seriam o que são sem essa vergonhosa e escandalosa cadeia de suprimentos e de interesses. Vôte!
Quando um craque desponta em qualquer lugar do planeta, essa nuvem de gafanhotos vorazes cai em cima do jogador, da família e do clube pagando um alto valor para levá-lo para a Europa, centro do futebol mundial nos vários aspectos.
A parir daí o jogador estará permanentemente amarrado a essa verdadeira máfia que controlará sua vida e seus interesses incluindo sua convocação.
É nesse ponto nevrálgico que entra a seleção brasileira de futebol cujos dirigentes perdem o poder de escolher os melhores e são obrigadas a “selecionar” quem a grana impõe.
Você já percebeu, quantos jogadores desconhecidos são chamados para a “seleção” brasileira e todos eles jogam fora do nosso país?
De cada dez jogadores ao menos nove vêm do futebol europeu, enquanto dezenas de craques que jogam um futebol maravilhoso nos nossos times, são preteridos. Quem comanda é a máfia!
Resultado prático disso? Um futebol medíocre, jogadores medrosos que não dividem jogadas com medo de machucar, técnicos sem talento e sem autonomia para selecionar e a perda de prestígio do nosso futebol em termos globais.
Note também, que raramente um técnico vitorioso nos clubes tem o mesmo desempenho quando comanda nossa seleção.
A explicação é simples: nos clubes há mais autonomia do treinador em relação à escalação do time e ele tem maior ascendência sobre os jogadores.
Quando esse mesmo técnico chega ao comando da seleção, não passará de um pau mandado da CBF e dos patrocinadores. Claro, tudo com um alto preço bem combinado por debaixo dos panos.
Resultado de tudo isso: vexame em cima de vexame em qualquer competição.
A caminharmos assim, a tendência mais provável é a perda de títulos e a decadência total do futebol brasileiro pelo menos em termos de seleção.
Té logo!
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