O deputado Sidney Leite (PROS) retirou sua candidatura a presidente da Assembleia Legislativa pouco antes da eleição ocorrida agora há pouco. Como Vicente Lopes (PMDB) também já tinha desistido, ficaram candidatos no grupo independente apenas Bosco Saraiva (PSDB) e José Ricardo Weddling (PT). Os dois, entretanto, conseguiram apenas dois votos cada. Outros dois deputados votaram em branco e o governista David Almeida (PSD) acabou eleito com 17 votos.

Candidata avulsa a vice-presidente, também derrotada, a deputada Alessandra Campelo (PMDB) fez um discurso citando Joaquim Silvério dos Reis, o traidor da inconfidência mineira, insinuando que colegas traíram a tentativa de dar independência à Assembleia. Já Bosco surpreendeu ao pedir ao colega Bi Garcia (PSDB) que não votasse nele, como havia prometido, para “proteger o povo de Parintins”, já que o deputado tucano assumirá a Prefeitura de Parintins em janeiro. “Conheço o modus operandi dos governantes desde Gilberto Mestrinho, de quem fui secretário. Por isso faço este apelo”, disse ele, insinuando que Garcia poderia ser retaliado se não votasse no candidato do governador José Melo (PROS).

Bosco teve o voto dele e de Alessandra. Já José Ricardo, que também fez um discurso invocando a independência da Casa, teve o próprio voto e o do colega Luiz Castro (Rede). Sidney Leite e Wanderley Dallas (PMDB) votaram em branco. Vicente Lopes (PMDB) se ausentou do plenário.

David conseguiu o voto de deputados que estavam alinhados como independentes – casos do próprio Bi, de Adjuto Afonso (PDT), Dermilson Chagas (PT do B), Sinésio Campos (PT), Cabo Maciel (PR) e Platiny Soares (DEM).

Aliás, Alessandra Campelo perdeu a votação para vice-presidente para Abdala Fraxe (PTN), mas conseguiu desempenho bem melhor, com nove votos, contra 14 do rival.

Sabá Reis (PR) foi eleito secretário-geral com 15 votos contra 8 de Luiz Castro.

O segundo vice-presidente será Josué Neto (PSD), Belarmino Lins (PROS) o teceriro