Seis acusados de envolvimento na execução de sargento do Exército são acusados pelo Ministério Público e vão a Júri Popular

O Ministério Público do Amazonas (MP-AM), denunciou os seis acusados do assassinato do sargento Lucas Ramon Guimarães, executado no dia 1º de setembro de 2021 em uma lanchonete de sua propriedade na avenida Ayrão, bairro Praça 14, na zona Sul de Manaus.  Entre eles estão Joabson Agostinho Freire, dono da rede de supermercados Vitória, a esposa deste, Jordana Azevedo Gomes, o funcionário Romário Vinente Bentes, considerado braço direito do mandante, Kamila Tavares da Silva, que teria sido a responsável pela contratação do pistoleiro Silas Ferreira da Silva e este próprio.

O inquérito foi encerrado em abril deste ano. Arthur Cordeiro, advogado da família de Lucas, informou que a defesa apresentou uma peça que faltava para os autos e que agora aguarda o julgamento dos acusados. Apenas o pistoleiro e um comparsa dele permanecem presos.

“Que o processo siga a tramitação normal, dada a peculiaridade do Tribunal do Júri, onde há dupla fase. A primeira, de instrução e julgamento, que julga tão somente a admissibilidade da acusação e, posteriormente, a fase efetiva do julgamento que é o Tribunal, onde a sociedade vai julgar a procedência da ação, que é o que esperamos”, explicou o advogado.

Sobre as expectativas da família do sargento Lucas Guimarães, que esperava há quase um ano, parentes da vítima esperaram ansiosos os trâmites do processo.

“Eles aguardam ansiosos o desfecho do processo. Sabemos que, em si, ele ainda está no início. A tramitação judicial percorre vários caminhos até que se tenha uma decisão sobre o mérito do processo. Mas, a expectativa é de justiça. A família reitera a sua confiança e nós também no trabalho de todos os envolvidos, desde a delegacia de polícia aos profissionais peritos e de investigação e, hoje, com a apresentação da denúncia aos promotores de justiça, aos servidores do Ministério Público, que também nos receberam de forma muito atenciosa, ética, esperamos agora a tramitação normal, observando os prazos e os direitos e deveres de cada um”, afirma

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