Representantes da Comissão Administrativa Provisória da Santa Casa compareceram esta semana à Câmara Municipal de Manaus, na primeira reunião convocada pela Frente Parlamentar de Apoio à Santa Casa de Misericórdia e a Instituições e Entidades Filantrópicas na Área de Saúde, depois de dois anos de convites não atendidos.
Assessor jurídico da comissão administrativa da Santa Casa, o advogado Tiago Queiroz, afirmou que, desde instaurada por ordem judicial em junho do ano passado, a comissão tem se reunido frequentemente com órgãos do Estado na busca de dar mais celeridade ao andamento do processo de desapropriação do prédio da Santa Casa, mas revelou um dado preocupante: os débitos da entidade chegam a R$ 9 milhões.
“Enquanto os débitos da dívida não foram solvidos, a entidade não pode operar como hospital. Todas as ações ajuizadas, as reclamações trabalhistas que buscam a condenação da entidade ao pagamento de algum tipo de débito estão fracassando por conta da prescrição. Por isso, o pagamento da dívida tem que ser a prioridade nesse momento”, afirmou Queiroz.
De acordo com o integrante da Comissão, entre as propostas para reabertura do prédio histórico é que ela funcione como um Centro Especializado de Reabilitação, para todas as vítimas de acidente de trânsito, deficientes auditivos e visuais que possuam sequelas do acidente. “Precisamos oferecer esse acesso à reabilitação que é a última etapa do tratamento e a mais negligenciada pelo sistema de saúde”, frisou Tiago.
Os vereadores ficaram de conversar com o governador José Melo para agilizar o processo.
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