Sandra Braga ressalta a importância do país investir na chamada “energia limpa”

sandra na tribuna

Em discurso ontem no plenário do Senado, a senadora Sandra Braga  destacou o trabalho do Ministério de Minas e Energia (MME) para ampliar a participação das fontes renováveis na produção de energia elétrica no Amazonas e no país. Além de trazer vantagens econômicas, a opção pela energia limpa contribui para o uso racional da água e a preservação do meio ambiente.

De acordo com as estimativas do Ministério, cerca de 2,7 milhões de unidades consumidoras estarão produzindo energia solar até 2030. A senadora informou que o incentivo ao aproveitamento da fonte solar será estendido, inclusive, ao interior do Amazonas. “Os pequenos municípios, que dependem de geradores a óleo diesel para produzirem sua energia, receberão ajuda dos painéis fotovoltaicos”, disse Sandra Braga.

Entre os exemplos de iniciativas bem-sucedidas nessa área, ela citou os primeiros projetos de exploração de energia solar em lagos de usinas hidrelétricas com o uso de flutuadores no mundo, que foram lançados nos reservatórios de Balbina, no Amazonas, e de Sobradinho, na Bahia.

Segundo a congressista, a iniciativa apresenta uma série de vantagens econômicas e ambientais. “Além de contribuir para a gestão da água e a regularização da vazão, o sistema ensejará maior eficiência econômica, utilizando uma única estrutura para escoar a geração de duas fontes renováveis: a hidrelétrica e a solar”, disse. “Teremos mais energia sem necessidade de se utilizar áreas que podem ter uso para atividades agrícolas e pecuária”, acrescentou.

Sandra Braga lembrou que, no final de 2015, o Ministério de Minas e Energia lançou o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica (ProGD), com o objetivo de estimular e ampliar a geração distribuída com fontes renováveis em residências, indústria, comércio, além de universidades e hospitais.

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