Diante de inúmeras ocorrências de violência na cidade de Manaus praticadas por flanelinhas, o vereador Ednailson Rozenha (PSDB) em discurso na Câmara Municipal de Manaus (CMM), na manha desta segunda-feira (7), criticou a Lei N° 094/2003, que regulamenta a atividade dos flanelinhas na capital.
Para o parlamentar, as manchetes de sites e jornais impressos mostram a realidade do perigo pelo qual a população e principalmente mulheres e idosos passam em vias públicas, após se recusarem terem seus carros guardados ou limpos pela categoria. O vereador citou o caso do motorista que foi agredido semana passada após recusar limpeza; além de outra agressão a motoristas que não aceitaram a guarda do veículo; os que invadiram cemitério e por isso, a visita virou pesadelo na cidade e outra flanelinha que esfaqueou motorista que não aceitou limpeza em veículo.
“Infelizmente não são todos os flanelinhas, mas acredito que dez por cento não são marginais e os outros noventa são. É impressionante a falta de punição, de vistoria à essa classe e isso sempre me incomodou, mas esses últimos dias têm me incomodado bastante”, frisou.
Rozenha lembrou que a CMM aprovou a Lei 094/2003 regulamentando a atividade dos flanelinhas, o que para ele foi equivocado, já que não houve preparação para exercerem a atividade e nem um recrutamento.
O vereador também cobrou a tramitação do Projeto de Lei N° 131/2014, de sua autoria, que proíbe o serviço da categoria, em ruas, avenidas e logradouros públicos de Manaus. A proposta do vereador tramita na Casa Legislativa desde 2014.
“Essa Casa tem condições de mudar isso, basta desregulamentarmos a lei. Vamos fazer o exercício da atividade de flanelinha ser ilegal na cidade de Manaus. Nós temos um projeto de minha autoria que está na CCJ com parecer favorável, vamos trazer à plenário e vamos votar com coragem. Temos que olhar para a sociedade com os olhos de quem foi eleito pela sociedade”, afirmou o vereador.
O parlamentar relatou caso que aconteceu com ele na última sexta-feira (4), na Praia da Ponta Negra, quando um flanelinha exigiu que pagasse antecipadamente a guarda do veículo porque queria ir para casa. Rozenha negou fazer o pagamento e contou que o guardador estava visivelmente embriagado.
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Este post tem 4 comentários
flanelinha comigo se fode. nao dou porra nenhuma. vai me obrigar. so pago ora quem eu contrato e fim de papo
quem os paga os estimula .sacou? nao paga eles somem.
ja trabalhei no centro estacionei durante anos na mesma rua e nunca aconteceu nd. se eu mandase passar uma agua e pagava. massssss ao meu criterio. cappicce?
Concordo. Os caras são muito chatos. Primeiro, não perguntam se queremos que limpem os vidros, eles já chegam metendo o rodo no vidro do carro. A gente diz “NÃO!”, mas eles insistem. E se não pagarmos olham com cara feia ou fazem ameaças. Nos tornamos reféns desses caras. Já pensei em colocar uma placa no meu carro com os dizeres: “NÃO LIMPE O VIDRO”, pois a gente cansa de balançar o dedo dizendo NÃO! a cada parada no semáforo. Alguém dirá: “mas eles precisam, estão desempregados”. Então que façam por onde: que trabalhem de forma voluntária, sem serem inoportunos e sem ameaças, confiando que a generosidade das pessoas lhes recompensará o trabalho feito. Um ou dois pode até não pagar, mas o que vemos é que a maioria paga. Porém, da forma que a coisa vai, o jeito que tem é fazer mesmo uma lei pra acabar com tudo isso. No fim, são os próprios flanelinhas os culpados de atraírem sobre si essa lei caso ela seja aprovada. A continuar assim, meu desejo é que seja aprovada.