Por Junior Nunes*

Começo com a pergunta que o Brasil está fazendo, pois é de extrema necessidade que a PM do Rio de Janeiro e demais autoridades respondam de forma imediata tal indagação.

Se a PM alega que o disparo não partiu dela, tem que mostrar quem o fez. Não adianta dizer que foram traficantes do complexo do Alemão, que sem provas, a culpa vai cair no colo da própria polícia, como já está acontecendo e as testemunhas jamais delatariam o tráfico, todos sabemos o que eles fazem com os chamados “x9”.

Um fato tão triste e comovente que acomete uma criança indefesa é de sensibilizar e causar revolta em toda sociedade, mas infelizmente está servindo de palanque político (fato costumeiro, mas lamentável) pela extrema esquerda que tira proveito com a demora das autoridades em conseguir provar de onde saiu o disparo.

Mas vamos aos fatos:

Se partiu da PM, quem o realizou? É dever puni-lo de maneira exemplar, com expulsão e o fazendo responder pelo crime de homicídio doloso, pois assumiu o risco de matar na hora que puxou o gatilho de forma totalmente irresponsável.

A política exitosa até o momento que conseguiu diminuir o número de homicídios no Estado em 23% nos primeiros 6 meses de 2019, ou seja, menos 608 pessoas mortas no Rio, como informa os dados fornecidos pelo Instituto de Segurança Pública (ISP) corre risco de ter um final prematuro no caso do governador Wilson Witzel não tomar as rédias da situação, descobrir os culpados e enquadra-los. É isso, ou o Rio volta a ser refém da bandidagem, que está sorrindo de orelha a orelha com estes acontecimentos.

*O autor é advogado, empresário e analista político (juniornunes@live.com/Insta: juniornunesbr)