PT desiste de aliança com Amazonino e vai se definir entre David Almeida ou candidatura própria

Depois de uma reunião da Executiva Nacional do PT, na última sexta-feira em São Paulo, ficou inviável uma aliança do partido com o governador Amazonino Mendes (PDT) no Amazonas, um dos Estados cuja situação esteve na pauta. Agora os dirigentes locais negociam para apoiar o deputado David Almeida (PSB), cujo partido também cogita apoiar o candidato a presidente dos petistas, ou lançarão o advogado Oliveira Barroncas, o único que se inscreveu para disputar a indicação para disputar o Governo do Estado.A presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann, indicou que o partido mantém negociações de alianças com PCdoB, PSB e Pros para garantir um palanque e fortalecimento da candidatura de Lula.

Gleisi indicou que há uma grande chance de o vice de Lula vir dos partidos com os quais o PT tem conversado. Ela, porém, disse que essa não é uma decisão dela, mas também de Lula. Ainda não há data para a indicação do vice, a escolha do vice, pode ocorrer tanto na convenção do partido, marcada para dia 4, como no dia do registro dia 15.

O Partido dos Trabalhadores no Amazonas, para ser coerente com a tática eleitoral nacional tende a compor com do PSB de David Almeida, apresentado como pontos de negociação, o apoio à candidatura à presidência da república de Lula, eleger Francisco Praciano ao Senado, apoio à candidatura de José Ricardo a deputado federal e ajudar a eleger três deputados estaduais. Essa é plataforma de negociação.

Hoffmann já pediu para os dirigentes estaduais do partido Amazonas ajudem para concretizar a aliança nacional com PSB.

Após o PDT ter ficado isolado com a decisão do “centrão” de apoiar Geraldo Alckmin (PSDB), Gleisi não acredita que haja vontade do partido em se aliar ao PT agora, frisando que as conversas prioritárias são com PCdoB, PROS e PSB, exatamente os partidos que estão no arco de alianças de David Almeida.

A aliança com PDT de Amazonino está descartada em definitivo por ter candidatura própria à Presidência da República, não estar na aliança a nível nacional com o PT e por “representar o que há de mais “velho” e atrasado na política local, na contramão do que defende os petistas”, segundo um dirigente ouvido há pouco pelo blog.

A aliança com o senador Omar Aziz (PSD), pré-candidato ao governo, que era outra possibilidade, foi descartada depois da adesão do PSDB.

Agora, restam os que defendem candidatura própria do PT, para garantir o palanque para o Lula, ou a adesão a David Almeida.

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