Eduardo Braga e Omar Aziz devem disputar em 2018 não apenas o governo. Quem vencer vai se encarregar de passar o bastão para a nova geração, que a partir deste ano começa a assumir o protagonismo político no Estado.
Quando se fala no grupo que governou o Estado nas últimas três décadas estamos nos referindo às sucessivas administrações que tiveram alguma influência da dupla Gilberto Mestrinho/Amazonino Mendes, que assumiu o poder no início da década de 80, quando o país retomou as eleições diretas para governador e prefeito.
Amazonino está aposentado e tem influência relativa no processo eleitoral. Braga e Aziz ainda podem ser considerados remanescentes desta geração que dominou o cenário politico local neste período. Serafim Corrêa, Alfredo Nascimento e Josué Filho, outros expoentes da era, também já desistiram do Executivo. E Arthur Neto disputa aquela que talvez seja sua última eleição para um cargo de comando. Tudo indica que encerrará a carreira no Senado.
Portanto, é hora de olhar para os novatos que estão chegando: Hissa Abrahão, Marcelo Ramos, Josué Neto, Chico Preto, José Ricardo Weddling, Henrique Oliveira, Rebecca Garcia, etc. Eles serão os protagonistas dos próximos embates.
E tudo indica que essa nova geração não terá um “cacicão”, como foram o próprio “Boto” e o “Negão”. O último grande chefe será escolhido em 2018. Daí por diante tudo pode acontecer.
Hiel Levy, editor do blog
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Este post tem 2 comentários
O “Boto”dizia que essa vaga de governador só dá pra dois .
É verdade caro Hiel, tudo pode acontecer.