Projeto da OAB-AM encaminha mulheres vítimas de violência ao mercado de trabalho

Idealizado pela Comissão da Mulher Advogada da OAB Amazonas, o projeto ‘Ressignificando Vidas Femininas: autonomia e empregabilidade para mulheres vítimas de violência doméstica e familiar’, tem recebido o apoio de instituições públicas e de diversos grupos privados. O projeto visa encaminhar mulheres vítimas de violência doméstica e familiar ao mercado de trabalho, bem como incentivar o ingresso delas ao empreendedorismo.

A iniciativa foi lançada pela OAB na semana passada, quando se comemorou o Dia Internacional da Mulher. Entre os parceiros estão o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram), a Associação das Donas de Casa do Estado do Amazonas (ADCEA), o Grupo Gérbera, Supermercados DB, a Defensoria Pública (DPE/AM) e o Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ/AM).

“Queremos empoderar mulheres vítimas de violência doméstica e familiar, garantindo autonomia financeira e empregabilidade. A ideia é possibilitar que a autonomia financeira seja um mecanismo para romper o ciclo de violência”, afirmou a presidente da OAB Amazonas, Grace Benayon.

O processo de seleção das mulheres para as vagas de trabalho já iniciou. O cadastro das mulheres incluídas no projeto será encaminhado pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM), via Juizado Especializado no Combate à Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, para a Comissão da Mulher Advogada da OAB, a qual fará a conexão das mulheres com as empresas interessadas na contratação da mão-de-obra feminina, além de fomentar o empreendedorismo e posteriormente remeterá para que participem de capacitações junto ao Núcleo Especializado em Promoção e Defesa dos Direitos da Mulher da Defensoria Pública (Nudem/DPE/AM).

A presidente da Comissão da Mulher Advogada da OAB/AM, Gláucia Barbosa, destaca que o projeto tem o objetivo de incentivar empresas do Amazonas a promoverem a empregabilidade feminina. A iniciativa, conforme Gláucia, premiará as instituições públicas e empresas privadas com os selos Gold e Parceria, como forma de promover o reconhecimento da valorização ao empenho e atuação conjunta no processo de transformação social de mulheres vitimizadas.

“Queremos que essas empresas possam contratar mulheres que foram vítimas de violência doméstica ou familiar e que estão desempregadas. Faremos o devido reconhecimento desse tipo de iniciativa, concedendo um selo que vai chancelar a ação”, afirmou a advogada Gláucia Soares.

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