Pró-reitora cai na UEA em meio a sindicância que apura possíveis irregularidades

Uma sindicância instaurada para investigar irregularidades nos contratos de prestação de serviços e manutenção predial da Universidade do Estado do Amazonas, assinados pela pró-reitora de Interiorização, Samara Menezes, redundo na exoneração desta, na última terça-feira (8). As investigações descobriram indícios de superfaturamento e superestimação de quantidade de material necessário para as unidades da instituição em alguns municípios.

Uma empresa foi contratada para instalar 60 vasos sanitários na UEA de Presidente Figueiredo, que possui apenas sete banheiros em suas instalações. Para o Núcleo de Prática Jurídica foram comprados 40 vasos sanitários, 20 chuveiros e 40 torneiras, no entanto, mas a unidade possui apenas cinco banheiros, com capacidade para cinco vasos sanitários. Também foram adquiridos 314 vasos sanitários, 150 chuveiros e nove portões para bibliotecas, com capacidade bem aquém dessa aquisição.

Em seu depoimento, Menezes alegou que não analisou a quantidade de solicitações porque os projetos são da área de engenharia e ela alegou não ter conhecimento técnico para isso. Ainda assim, a assinatura que consta das requisições é a dela.

A situação está sendo apurada pelo Ministério Público do Estado desde 2018. Já a sindicância interna já tem mais de 20 páginas que apontam para a possibilidade de, superfaturamento.

Qual Sua Opinião? Comente:

Deixe uma resposta