Prefeitura diz que obra onde dois pedreiros morreram em desabamento estava legal

A tragédia ocorrida ontem à tarde na rua Álvares de Azevedo, conjunto Aruanã, bairro Compensa, zona Oeste de Manaus, quando os pedreiros Antônio Costa da Silva, 37, e Luís Afonso Ramos, 49, morreram soterrados depois que um muro desabou na obra em que trabalhavam, se deu em um empreendimento regularizado, segundo a Prefeitura de Manaus.  No dia 3 de fevereiro deste ano, a empresa Frota Veículos, responsável pelo imóvel, recebeu a renovação de alvará , de número 102/2021, com validade de seis meses, expedida pelo Instituto Municipal de Planejamento Urbano (Implurb).

A empresa obteve o alvará de construção de número 14.354 no ano de 2019.  No dia 10 de dezembro de 2020 foi notificada e autuada (embargada) pelo Implurb, para providenciar a renovação de alvará. No dia 11 de dezembro o proprietário foi informado novamente da necessidade de renovação da licença da obra no prazo de 20 dias. Em fevereiro o empreendimento foi finalmente regularizado.

O muro do estabelecimento comercial desabou em cima dos dois pedreiros durante a forte chuva que caiu sobre Manaus. Os corpos foram retirados do local pelo Corpo de Bombeiros.

Vizinhos afirmaram que diversas vezes presenciaram os pedreiros trabalhando na obra sem equipamentos de proteção. A empresa ainda não se manifestou sobre o ocorrido.

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