A Comissão de Auditoria da prefeitura de Rio Preto da Eva apurou que, mesmo depois de ser afastado, no dia 18 de junho, o prefeito Ricardo Chagas Moura depositou, no dia 19, um cheque da prefeitura, no valor de R$ 50 mil, muito provavelmente com o conluio de funcionários do Banco do Brasil, que havia sido informado do afastamento por ofício.
Ricardo deixou a prefeitura com três meses atraso no salário dos funcionários, além de não pagar fornecedores, prestadores de serviço e decisões judiciais.
Entre as dezenas de ilícitos já apurados pela auditoria, que serão encaminhados ao Ministério Público, o pagamento deste cheque é mais um que deve se transformar em inquérito. A própria prefeitura deve requerer medida cautelar para manter Ricardo afastado e bloquear seus bens.
Na cidade o clima é de revolta a cada novo achado da comissão. A população prepara uma grande manifestação, que pode ser de comemoração, se a Justiça decidir manter o afastamento nesta segunda-feira, 27, ou de revolta, se a decisão for contrária.
Os desembargadores responsáveis por decidir a questão são João Simões, Claudio Hoessing e Aristóteles Thury.
Por outro lado, a Câmara Municipal continua protelando o julgamento do pedido de impeachment do prefeito e pode virar alvo da revolta da população também.
O clamor que vem das ruas pede o impeachment, a devolução do dinheiro desviado do município e a prisão de Ricardo.
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