Os dirigentes locais do PPS têm levado a cabo uma campanha difamatória contra o deputado Hissa Abraão, uma semana depois que ele anunciou sua saída para o PDT. A reação é desproporcional e parece “encomendada”. No ano passado, o deputado Luiz Castro, reeleito pela legenda, mudou-se para o recém-criado Rede e não teve destes mesmos dirigentes um tratamento semelhante ao que está sendo dispensado a Abraão neste momento. Antes, Eduardo Braga saiu da legenda para o PMDB e também não foi crucificado.
Vale ressaltar que Hissa militou desde a adolescência no PPS e fez o partido crescer exponencialmente no Amazonas, depois que se elegeu vereador, disputou o governo, conquistou a vice-prefeitura de Manaus e o mandato de deputado federal.
A bem da verdade, o PPS nunca teve um político oriundo de suas fileiras tão popular quanto Hissa. Braga já tinha passado por outras legendas quando disputou a prefeitura, em 2000, e chegou ao governo, em 2002, filiado ao PPS. Não era um militante histórico, ao contrário do deputado.
Na era pós-PCB, foi Hissa quem atraiu mais militância e prestígio para o PPS. Ainda assim, os dirigentes embarcaram em uma campanha de ataques sem trégua contra o ex-filiado, que se mantém numa postura de respeito à legenda, sem contra atacar.
O partido tem dito que pode lançar o presidente regional, Guto Rodrigues, ou o militante Manoel Almeida para disputar a prefeitura de Manaus. Quem viver, verá.
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