Há fenômenos naturais e antrópicos. A humanidade sempre teve com a natureza uma relação baseada na predação, que atingiu o ápice com o incremento do modo de produção capitalista.
No presente, portanto, a concepção produtivista (predadora) tem papel destacado nessas imagens de horror que circulam mundo afora. O contraponto geralmente apresentado é a concepção santuarista (bloqueia tudo). E nesse desespero nem sempre o debate é racional.
Conservar e mesmo preservar os recursos naturais não é contraditório com o desenvolvimento sustentável, como sempre enfatizamos, desde que se desenvolva ciência e tecnologia para reduzir o impacto ambiental e assegurar o desenvolvimento sustentável, como preconiza a concepção sustentabilista.
Mas, um alerta. A floresta amazônica é um grande sumidouro de dióxido de carbono (CO2). Se derrubada e queimada haverá uma estupidez ao quadrado: se eliminará o sumidouro de CO2, que ajuda a conter o efeito estufa, e se liberara o enorme estoque de carbono nela acumulado, o que agravará ainda mais a situação.
Professor Doutor Eron Bezerra, Professor de Meteorologia e Climatologia da UFAM e Diretor do Centro de Ciências do Ambiente.
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