Por falar em idiotice…

Por Ronaldo Derzy Amazonas*

”Idiotia: grau avançado de atraso mental em que o coeficiente de inteligência (Q.I.) é inferior a 20 e, a idade mental, é igual ou inferior ao de uma criança de cerca de 3 anos; é hereditária posto que transmitida por gene recessivo e se caracteriza, especialmente, por demência e cegueira progressivas.”

A idiotice são atos ou gestos praticados por quem sofre de idiotia.

Recentemente nunca um termo foi tão explorado pela grande, média, pequena e a inexpressiva mídia em todos os quadrantes nacionais quando o foi bem empregado pelo Presidente Bolsonaro ao se referir às franjas esquerdistas disfarçadas de estudantes os quais protestavam contra o contingenciando orçamentário que atingiu diversos setores da máquina administrava federal entre eles o educação.

Disse o Presidente que os estudantes agiam como “idiotas e massa de manobra” em nome de partidos, movimentos e entidades que fazem oposição ao seu governo e o disse muito bem!

Não custa nada refrescar a memória dessa gente que entre 2013 e 2016 em plenos governos comandados pelo PT e mais recentemente pelo MDB, o contigenciamento (não confundir com corte de gastos) foi uma prática mais que comum e necessária em início de governo visto que, ao vislumbrar-se uma arrecadação financeira menor que a prevista para o orçamento daquele ano, os governos lançam mão dessa estratégia de freio nos gastos até que, no futuro, quando a atividade econômica melhorar, os indicadores de produção industrial demonstrem vigor e a grana dos impostos caírem nos cofres públicos, o orçamento, em folga, volte a ser liberado para onde ficou represado.

Foram bilhões e bilhões de reais contingenciados nos governos do presidiário Lula e da impichimada Dilma na área da educação e, nenhum destes que agora vociferam contra um governante que mal iniciou sua gestão, tiveram a mesma disposição ou agiram com coerência na defesa dos interesses da área. Ou é mau caratismo ou simplesmente má fé, cegueira ou demência reinantes, portanto, idiotice pura!

Há, de fato, problemas de ordem administrativa e de gestão nesse governo; há verdadeiramente querelas pessoais na equipe; existem sentidamente desencontros de dados e índices sociais, porém, há, evidentemente, gravíssimos problemas de ordem fiscal, existem, de fato, sérios obstáculos orçamentários e financeiros a serem transpostos e vencidos, mas há, preponderantemente, uma má vontade da grande imprensa e uma suspeitíssima armação política nos parlamentos federais orquestrada por aqueles que têm a boca torta pelo vício do cachimbo os quais teimam em resistir às mudanças que os ventos da moralidade, da ética e da nova política estão trazendo aos poucos e são estes, visivelmente, os protagonistas de uma reação em cadeia contra as mudanças profundas pelas quais o país necessita passar se quiser alcançar um patamar de confiança interna e externa e voltar a crescer para distribuir renda e gerar trabalho e emprego para o povo.
Perfeito somente o Criador, mas, há sim perfeitos idiotas a serviço do quanto pior melhor e prestando um desserviço à nação e ao país unindo-se à turba perdedora que não se conforma com a derrota e prefere apostar no imponderável e causar um mal maior principalmente aos mais humildes, estes sim, que precisam de um país com uma economia forte e que cresça cada vez mais de modo gradual porém firme, assegurando educação, saúde e proteção a todos, vigor econômico na sua moeda com crescimento industrial constante, para que saiamos do desemprego em taxas imorais e dos indicadores sociais sofríveis.

Os Idiotas não passarão!

A estes digo que além de brasileiro, Deus haverá de lançar um olhar especial para seus governantes e seu povo garantindo paz social e crescimento constante e sem solavancos.

Té logo!

*O autor é farmacêutico bioquímico e diretor-presidente da Fundação Alfredo da Matta