O município de Juruá, situado a 672 quilômetros de Manaus em linha reta, foi sacudido por dois crimes bárbados. Esta semana foi preso o principal envolvido no estupro coletivo de uma menina de 11 anos, ao mesmo tempo em que foram determinadas as prisões temporárias de um homem, 30, por estupro de vulnerável contra sua enteada de 7 anos, e da mãe dela, 26, por omissão dos fatos e falso testemunho.
De acordo com o delegado Bruno Rafael Nunes, da 70ª DIP, as investigações do segundo caso iniciaram após a criança dar entrada em um hospital do município se queixando de dores abdominais e febre no dia 17 de março deste ano. Durante o atendimento, a equipe médica procedeu com os exames, e após um exame clínico ginecológico, foi atestado que a criança tinha sido vítima de violência sexual.
“Durante todo o procedimento, a mãe se mostrou inquieta quanto a realização de exames na criança. Fomos acionados e, ainda no hospital, foi realizada uma escuta especializada, ocasião em que a criança contou uma história um pouco imprecisa e a todo momento pedia para o padrasto não ser preso”, contou o delegado.
Segundo o delegado, após três dias depois, foi realizada uma segunda escuta especializada, e de forma espontânea, a criança afirmou que a mãe determinou que ela contasse uma falsa história, senão o seu padrasto seria preso.
“Com as informações obtidas, e o importante apoio de toda rede de proteção à criança e ao adolescente do município, representamos pela prisão temporária do padrasto como autor do crime, e da mãe pela omissão dos fatos e falso testemunho. Eles foram presos no bairro Tancredo Neves, no município. As investigações continuaram para delimitar a culpabilidade de cada um no crime”, disse o delegado.
O homem responderá por estupro de vulnerável e a mulher por omissão dos fatos e falso testemunho. Os dois estão à disposição da Justiça.
Estupro coletivo
A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM), por meio da 70ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) de Juruá (a 674 quilômetros de Manaus), cumpriu, na quinta-feira (03/04), um mandado de prisão preventiva contra um homem, de 25 anos, apontado como o principal envolvido no estupro coletivo de uma criança de 11 anos, praticado no município em 2024.
De acordo com o delegado Bruno Rafael Nunes, da 70ª DIP de Juruá, a equipe policial tomou conhecimento do caso após uma denúncia do Conselho Tutelar do município, após a criança relatar o crime na escola. Em uma escuta especializada, a vítima contou que o crime aconteceu em 2024.
“Ela narrou que, na ocasião, saiu para pescar com o padrasto, um adolescente, de 17 anos, e um amigo dele, que tem 25 anos e foi preso ontem. Também estava presente um primo de 10 anos. O homem, de 25, abusou sexualmente dela junto com o padrasto; ambos induziram a criança de 10 anos a participar do crime”, explicou o delegado.
Segundo a autoridade policial, após as investigações, a Polícia Civil solicitou à Justiça um mandado de prisão preventiva contra o homem, que foi deferido. Com a ordem judicial em mãos, os policiais foram até a residência dele e efetuaram a prisão.
“Em relação aos outros envolvidos, foi aberto um procedimento para apurar ato infracional cometido pelo padrasto da vítima, devido à sua idade de 17 anos. O primo, de 10 anos, foi encaminhado ao Conselho Tutelar e ao Ministério Público para aplicação das medidas cabíveis”, acrescentou Bruno Rafael Nunes.
O autor responderá por estupro de vulnerável. Ele passou por audiência de custódia e já se encontra à disposição do Poder Judiciário.
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