Por Hiel Levy*
Dois amigos meus tiveram seus destinos selados esta semana.
O Jordan Gouveia passou desta para melhor. Eu o conheci por meio de minha esposa, que virou sua amiga no Facebook. Passou a frequentar nossa casa com certa regularidade. Era um apaixonado pelo turismo e, mais recentemente, pela bicicleta.
Quando firmamos nossa amizade, ele tinha paixão pelo dominó e por caipirinha. Aparecia sempre com um kit para “fabricar” a bebida. E o fazia muito bem. Tinha um vozeirão, que ocupava todos os espaços. Ainda mais quando perdia uma partida. Uma vez levou uma “lisa” do Ormando Barbosa e do Hyllyson Carlos, meu afilhado. É claro que a culpa foi parar no Tiago Batista, meu sobrinho, que fazia dupla com ele. “Eu sabia que jogar com menino de brinquinho não dá certo”, disse, com a expressão séria.
Parece que pressentia que algo ocorreria. De três anos para cá mudou radicalmente de vida. Passou a pedalar constantemente (virou até líder do movimento de ciclistas), converteu-se à Igreja Batista e abandonou a bebida e o dominó. Mais recentemente foi morar em Rio Preto da Eva, onde assumiu a Secretaria de Turismo local.
Estava feliz. Deus o levou. Vou sentir sua falta.
O Patrick Motta chegou da externa na segunda-feira e foi chamado no Departamento de Pessoal da Rede Amazônica. Ali, foi comunicado de que o ciclo de 24 anos, durante os quais militou no grupo, havia chegado ao fim.
Marcou uma época no radio amazonense com seu estilo inconfundível de dar uma notícia ou apresentar um belo programa de pagode.
E aqui vou fazer uma revelação. Sabe aquele personagem que abordei no artigo sobre o empresário Phelippe Daou, quando este partiu? Pois bem, era o Patrick. (leia o artigo clicando aqui)
Não havia espaço para ele na nova formatação do grupo? Pois haverá espaço sempre para um grande profissional como este em qualquer lugar por aí.
Logo ouviremos falar dele de novo.
Salve, Jordan!
Volta logo, Patrick!
*O autor é editor do blog
