Omar faz discursos contraditórios: pede respeito ao voto de Melo e não ao de Dilma

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O senador Omar Aziz nunca foi tão contraditório desde que desembarcou do PC do B direto na canoa de Amazonino Mendes na década de 80. Neste momento ele é um dos mais ardorosos defensores do impeachment da presidente Dilma Roussef no Senado, mas no Amazonas condena a decisão judicial que cassou o mandato de seu parceiro José Melo e prega respeito ao voto dele.

Ao mesmo tempo em que joga para a plateia no Senado e para os amigos no Estado, ele trabalha muito forte nos bastidores, aproveitando-se da ausência de Eduardo Braga por motivos de saúde, para tirar seu nome do noticiário sobre a operação Lava Jato – sim, ele foi “delatado” também pelo presidente da construtora Andrade Gutierrez, que o acusa de receber propina – e deixar apenas o do adversário em cena.

É um jogo sórdido, covarde e sorrateiro, como ele fez, aliás, ao longo dos cinco anos em que governou o Estado, depois de ter sido eleito com o apoio decisivo de Braga.

Aliás, Omar tem motivos para ser contraditório. Um deles você pode ler aqui.

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