Uma montanha de hipocrisia e inveja perpassam todos aqueles que outro dia exaltavam e até participavam de competições esportivas que, mesmo sem público, aglomeram atletas, imprensa, convidados e trabalhadores dos locais.

Foi só a CBF anunciar e contar com a aquiescência do governo federal para a realização da Copa América no Brasil, que os comentários e posicionamentos contrários pipocaram país afora. Até o STF foi acionado, e, por unanimidade, rejeitou as investidas de partidos políticos contrários ao certame.

Pasmem que, radialistas famosos que estão atualmente  narrando e comentando o campeonato brasileiro para rádio e TV, sem o menor pingo de vergonha, tiveram a coragem de desancar contra a competição.

Quaisquer tentativas de justificar que são contra, esbarram ora, na narrativa sem fundamento ora, na hipocrisia ora, inveja, porquanto sabemos que a Copa América não terá público e, jogadores, imprensa, convidados e demais envolvidos, serão obrigados a obedecer às medidas sanitárias a fim de se protegerem e evitarem que a competição se transforme numa fonte de disseminação.

Inveja também mata!

Já escrevi aqui nesse espaço em ao menos dois outros artigos, que CPI boa é aquela que nem precisaria ser criada se nosso parlamentares cumprissem com suas obrigações de agentes públicos fiscalizadores dos demais poderes.

Essa atual CPI é natimorta pelos seus próprios defeitos.

Começa, que ela quer investigar tudo e todos ao mesmo tempo o que não levará a lugar algum.

Já perdeu o objeto faz tempo.

Seu presidente e seu relator estão mais perdidos do que cachorro em dia de mudança.

É tão largo o escopo da comissão, é tão grande o número de investigados, é tão vasto o leque de opções que os membros dessa CPI buscam para investigar e já é tão amplo o conteúdo acumulado a ser analisado, que só podemos crer que ela cairá em total descrédito e será mais uma que torrou grana pública e ocupou espaços da pauta do senado e não dará em nada.

É um tal de convocar gente sem nenhuma ligação com a pauta, são quebras de sigilo sem sentido, são perguntas tolas, são narrativas repetitivas, são tentativas de enxergar chifre em cabeça de cavalo, que a CPI está morrendo por asfixia por si mesma.

O que se assiste são momentos deprimentes em que senadores e senadoras aproveitam largos e preciosos minutos da mídia e transformam a CPI num espetáculo inquisitório mais para circo e menos para respeitar as pessoas e a opulência e a importância de uma casa legislativa que se queda ante o oportunismo de quem estava no ostracismo político e precisava dos holofotes para aparecer.

Como dizia J. P. Sartre “O inferno são(sempre) os outros.”

O governo da nosso estado deu um passo gigantesco no enfrentamento à pandemia e marcou um golaço ao estender a imunização para o público acima de quarenta anos.

Sabemos que a chegada das variantes levou a CoVid a alcançar faixas etárias cada vez mais jovens e, tendo sido os idosos o público inicial preferencial na vacinação, isso levou a doença a descer de patamar etário adoecendo faixas etárias cada vez mais jovens.

A mobilização recorde de servidores e voluntários e a montagem de estruturas e locais ampliando as opções de vacinação para o público adulto jovem sem perder de vista a continuidade da imunização das faixas etárias abaixo de sessenta anos, é um passo gigantesco na direção de alcançarmos índices significativos de população imunizada reduzindo as internações e diminuindo ainda mais os casos graves.

Com isso, o governo poderá reprogramar as aberturas, a sociedade adquirirá a confiança, a tranquilidade e a paz, comércio e serviços poderão funcionar mais amplamente e quem ganha é a própria sociedade que caminhará brevemente ao tão sonhado novo normal.

A população de várias cidades do nosso estado, particularmente Manaus, foi sacudida pela mais ousada investida do crime organizado de que se tem notícia.

Os ataques ao patrimônio público e privado, a ousadia dos criminosos, a coragem de perpetrar atos terroristas de cara lavada e em plena luz do dia, trouxeram intranquilidade ao comércio e à população que quedaram-se reféns diante de tantas atitudes hostis.

Povo e poder precisam se dar as mãos e combater a mais terrível das ameaças que uma sociedade pode sofrer que é o tráfico de drogas e suas consequências desastrosas para a economia, para a saúde pública, para as famílias, para o governo e para a sociedade como um todo.

Ou nos unimos e encontramos urgentemente as soluções imediatas e adequadas, ou nossa cidade será transformada numa urbe do medo, do pânico e do pavor, por meio de ataques promovidos pelos delinquentes das drogas à exemplo de muitas cidades da Colômbia, do México ou dos EUA.

Ainda bem que a resposta das autoridades locais foi imediata e contundente repondo em tempo recorde a paz social ao promover incursões, diligências, busca, prisões e apreensões e com isso, sufocando, com a ajuda da Força Nacional de Segurança, os redutos da marginalidade e do tráfico.

Manaus e sua gente não merecem isso nunca mais.

Quem diria em sã consciência que um país devastado por uma pandemia, sacudido por uma crise sanitária sem precedentes e em meio às terríveis consequências que esta crise traria de ruim, fosse produzir riquezas saindo do vermelho?

Já disse alguém um dia que o melhor do Brasil é o brasileiro e eu acredito plenamente nisso.

Déficit em contas correntes, saldo do balanço de pagamentos negativo, gastos com pandemia de quase 800 bilhões de reais, desemprego em 14%, dólar acima de cinco reais, gasolina mais cara do mundo. Tudo isso somado só poderiam levar qualquer país à bancarrota, à fome e à miséria mas não o nosso Brasil.

De repente o agronegócio manda ver, a indústria nacional cresce como nunca, o emprego com carteira assinada aumenta, os serviços saem do vermelho, a bolsa de valores bate recordes, as exportações crescem e as Importações caem e o PIB do primeiro trimestre volta a patamares pré pandêmicos.

Esse é o Brasil que queremos!

Essa é a nação que se reinventa e pega no pesado e passa a produzir mesmo em meio a uma baita crise sanitária.

Oxalá continue assim e veremos quão grande é o nosso potencial e quanto de garra e energia tem nossa gente.

Té logo!