O jogo da discórdia

jogo da disxcródia

O lutador José Aldo e o piloto Antonio Pizzonia anunciaram ontem, na sede do governo, a realização de um jogo “beneficente” na Arena da Amazônia, com a presença deles, do supercraque Zico e outros. A ideia seria arrecadar alimentos e fomentar a doação de sangue por meio da troca por ingressos. Tudo muito nobre. Mas há perguntas que não querem calar. Vamos a elas:

  1. O que o vereador Fabrício Lima fazia no lançamento, com tanto destaque? A ideia foi dele? Se foi, em ano eleitoral, quando vai disputar a reeleição à Câmara Municipal, o evento já perde muito de sua nobreza;
  2. Alguém acredita que monstros do esporte como Pizzonia, Zico e Aldo abram brecha em suas concorridíssimas agendas para participar de um evento beneficente sem receber nada, nem que seja passagem, hospedagem, alimentação e algumas outras regalias? Qual seria, então, o custo/benefício desse jogo? Os alimentos e o sangue arrecadados justificariam a despesa?
  3. Quem está bancando a vinda dessas estrelas? Se for o bolso do contribuinte, trata-se apenas de uma ação de marketing, patrocinada por todos nós;

Usar a filantropia para fazer marketing ou política é totalmente condenável.

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