“O general não é do Centrão”, diz Bolsonaro, sem explicar saída de Menezes

Trocou a Suframa. Saiu o coronel e entrou um cara. A imprensa disse que é do Centrão. Imprensa, o general não é do Centrão”. Foi assim que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) referiu-se pela primeira vez à troca do coronel Alfredo Menezes pelo general Algacir Polsin, ambos da reserva do Exército. Só que a dúvida continua: o que ocasionou a mudança? Ninguém até agora explicou ao certo.

Calado, Menezes tem despachado na Suframa, mas evita a imprensa. Aliados disseram hoje ao blog que ele vai se pronunciar. Desde que assumiu a superintendência, o coronel posicionou-se como o principal aliado do presidente no Amazonas. Não perdia uma oportunidade de mostrar intimidade com o chefe, que é seu padrinho de casamento.

Menezes inclusive conversava com diversas correntes políticas como representante de Bolsonaro. Saiu junto com ele do PSL e comandou as campanhas de coleta de assinaturas para a implantação do partido proposto pelo presidente, o Aliança Pelo Brasil.

As especulações correm soltas. Como vários membros da bancada federal do Estado não gostavam de Menezes, a primeira versão, comprada inclusive pela imprensa nacional, era a de que o Centrão havia derrubado o coronel, aproveitando-se das intensas negociações de bastidor com Bolsonaro. Mas há quem diga também que o militar irritou o chefe porque não se posicionou a favor dele na briga com o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB).

Comentários de que Menezes vai para a Secretaria da Amazônia não foram confirmados ainda pelo Palácio do Planalto.

 

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