Por Junior Nunes*
Ele começa o mês com o salário zerado e faz sua própria remuneração, vivenciando o pleno sentido de ser profissional liberal.
Ele muitas vezes tem que sair de casa no meio da noite pra atender a uma urgência.
Ele livra pessoas das mais variadas injustiças. Ele traz paz para muitas famílias, conduz mediação e concilia conflitos, defende direitos de quem os tem negado pelo próprio estado, luta pelo reparo de uma humilhação sofrida, pelo recebimento de uma conta não paga, pela pensão de um filho, pela parte de uma viuva, contra uma cobrança abusiva, por uma indenização a quem é devida.
A Constituição Federal em seu artigo 133, o define como “indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei”.
O Advogado (privado) não recebe um centavo do estado, não tem estabilidade, vive de resolver inúmeros problemas de terceiros enfrentando muitos “interesses” e até os próprios erros do poder judiciário. Nós temos prazo pra tudo e estamos sempre prontos para servir a sociedade, cumprindo nosso dever, pois não há justiça sem a advocacia.
O advogado que gira a roda da justiça e muitas vezes tem que enfrentar uma guerra para que os demais façam seu papel, mesmos estes sendo remunerados pelo erário. A criminalização da violação de prerrogativas foi uma vitória maiúscula, simbolizando um grande avanço no respeito e proteção à labuta destes incansáveis soldados da justiça.
*O autor é empresário e advogado
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