No ano em que decidiu sair da política, Rozenha festeja título do seu Fast, após 45 anos

No ano em que decidiu deixar a política, depois de um mandato de vereador, o emptrsário Ednailson Rozenha tem o que comemorar. Ver o Fast Clube, time que ele preside, ganhar a série ‘A’ do Campeonato Amazonense após 45 anos  o emocionou. O  Rolo Compressor levantou a taça de campeão estadual com uma vitória, por 3 a 1, sobre o Princesa do Solimões, sábado (22), na Arena da Amazônia.

Há seis anos à frente da presidência do Fast, Ednailson Rozenha obteve cinco vice-campeonatos pelo time e a vitória deste sábado o levou a relembrar os desafios enfrentados este ano pelo Rolo Compressor. “Nós chegamos a essa final em um ano difícil, em um ano complicado, com poucos recursos. À custa de muito suor e de muito sacrifício financeiro da diretoria e, principalmente, à custa do suor dos jogadores, que deram o seu melhor em campo”, afirmou Rozenha.

Com o título da Série A do Amazonense conquistado nesta disputada final com o Tubarão, o time do Fast deste ano, liderado pelo técnico João Carlos Cavalo, entrou para a história do clube, assim como a data de 22 de outubro de 2016, pelo feito de quebrar um jejum de mais de quatro décadas.

Desde o bicampeonato de 1970 e 1971, o Tricolor de Aço não sabia o que era vencer pela divisão de elite do profissional.

Rozenha ressaltou a luta e união dos jogadores e da diretoria na busca de resultados positivos sem esperar retorno financeiro. “Ninguém que, hoje, está envolvido com o Fast, vive do futebol; a gente vive pelo Fast. Na diretoria do clube, temos médicos, magistrados e empresários. Aqui nós temos pessoas acostumadas a vencer e por isso que insistimos tanto em vencer pelo Fast”, disse em reunião realizada com os jogadores antes da partida.

A última vitória do Rolo Compressor gerou um desafio muito grande à atual equipe do Fast em busca da esperada vitória. “Havia uma áurea de desafio para todos nós que buscávamos a vitória. Os jogadores, que na minha opinião, eram guerreiros lutaram em uma arena por onde passou grandes atletas de países com tradição no futebol e isso gerou pressão e muita responsabilidade aos jogadores. Mas eles conseguiram controlar o emocional e venceram com maestria o adversário”, pontuou o presidente do Fast.

Rozenha disse, ainda, que o Rolo Compressor fechou o Estadual, ostentando o melhor ataque, com 29 gols marcados, e a defesa menos vazada, com sete gols sofridos, em 14 partidas, incluindo os jogos da semifinal e final do Amazonense. “Foram dez vitórias, contando as três sobre o Princesa do Solimões, dois empates e duas derrotas. Este é o sétimo título no Estadual do Rolo Compressor, em 86 anos de fundação do clube”, concluiu.

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