Na véspera da instalação da CPI da Pandemia, PGR mira as baterias no Amazonas

Na véspera da data marcada para a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito do Senado, que vai apurar possíveis omissões e irregularidades na condução da pandemia da Covid-19 no Brasil, a Procuradoria-Geral da República dirigiu sua baterias ao Amazonas, denunciando à Justiça o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), e mais 17 pessoas por suposto envolvimento em um esquema de corrupção no rumoroso caso dos respiradores.

O caso será analisado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde começam a tramitar as ações que envolvem governadores. Se a denúncia for recebida, os citados se tornam réus no STJ pelos crimes apontados pela PGR.

A subprocuradora-geral da República, Lindôra Araújo (foto acima), é a responsável pelo documento, em que bate forte nos acusados. Além de Lima, foram denunciados o vice-governador do Amazonas, Carlos Almeida (PTB); o secretário chefe da Casa Civil do estado, Flávio Antony Filho; o ex-secretário de Saúde Rodrigo Tobias e outras 14 pessoas, entre servidores públicos e empresários.

Essa denúncia se refere aos supostos crimes cometidos na aquisição de respiradores para pacientes internados com Covid-19. O grupo é acusado de organização criminosa voltada à prática de crimes diversos, sobretudo dispensa indevida de licitação, fraude à licitação e peculato – delitos previstos na Lei de Licitações e no Código Penal.

O governador e um servidor também são acusados de tentar atrapalhar as investigações por meio da adulteração de documentos.

O Governo do Estado ainda não se manifestou.

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