Por Edilson Martins*
Economia e o ministério do Exterior são os temas mais delicados, quando se assume o Poder, segundo FHC.
Está sendo assim com Bolsonaro.
Ao anunciar a nossa retirada do Pacto Global para migração, firmado no âmbito das ONU, parece ter chutado nas costas do próprio governo.
É uma decisão que manifesta um dos discursos nacionalistas mais deploráveis de que temos notícia em nossa política externa.
Este atual ministro do Itamaraty, Ernesto Araújo, que tem pesadelos diários com o “globalismo”, acorda aos gritos, parece ter decidido competir com a ministra dos Direitos humanos, a patética Damares Alves, no capítulo de regressão a tudo que temos em nossa formação histórica.
País de imigrantes, de resto toda a América, inclusive a de Trump, a decisão é um contrassenso, uma aberração.
Neste campeonato de aberrações entre os dois – Damares e Ernesto Araújo – o país inicialmente pode até rir, às vezes é inevitável, mas o final desse teatro bufo pode nos trazer dividendos deploráveis.
*O autor é jornalista
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