Espaço mais visitado da categoria por turistas que vêm ao Amazonas, o Museu do Seringal Vila Paraíso, localizado no Igarapé São João, na área rural de Manaus, está totalmente abandonado e sendo consumido pelo mato, como o blog constatou. O espaço reproduz um seringal do final do século XIX e início do século XX, época do ciclo da borracha e período de grande ascensão econômica do Amazonas. Por isso era muito requisitado até pouco tempo atrás.
Os turistas que visitavam o Museu podiam conhecer desde o processo de produção das pelas de borrachas até a diferença latente entre o modo de vida do seringueiro, que vivia em condições análogas à escravidão, e a do seringalista, o dono do seringal que ostentava uma vida de luxo e conforto, mesmo estando dentro da floresta.
As instalações originalmente foram usadas como locações para as filmagens do longa metragem “A Selva”, do diretor português Leonel Vieira, que adaptou o livro de mesmo nome do escritor português Ferreira Castro. Como contrapartida do apoio dado pelo Governo do Estado do Amazonas à produção do filme, o cenário foi doado para a Secretaria de Cultura, que o transformou no Museu do Seringal Vila Paraíso.
O espaço, que foi inaugurado no dia 16 de agosto de 2002, ainda na terceira administração do ex-governador Amazonino Mendes (Podemos), era administrado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa. Nem esta nem a Empresa Amazonense de Turismo se manifestou ainda sobre o estado de conservação do estabelecimento.
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