Por Edilson Martins*
Fatalidades e chutes nas costas têm prevalecido no que costumam ser “os 100 dias de lua de mel da população” com o presidente recém-eleito.
Não bastassem o vídeo “pornô” – o “Golden shower” chuveirinho – o compartilhamento de uma “fake-news” injuriando a repórter Constanza Rezende de “O Estadão”, a democracia “consentida” pelas forças armadas, surge agora o diabo de um miliciano, supostamente assassino de Marielle Franco e de Anderson Campos, residindo no condomínio do presidente da República.
Tem chifre de mula enterrado na frente do edifício deste Governo.
Bem antes das eleições, o hoje deputado paulista Eduardo Bolsonaro, o mais votado do país, alertou:
– Sempre aconselhei o meu pai: tem que botar um cara faca na caveira pra ser vice. Tem que ser alguém que não compense correr atrás de um impeachment.
Deu Mourão, “faca na caveira”.
Pela mudança de temperamento, bom senso, tradutor dos discursos desconcertantes do presidente, preparo intelectual, Mourão cada vez mais se parece com o Dick Cheney.
Cheney foi o vice-presidente que governou os EUA, e teve poder como poucos presidentes americanos tiveram.
Nem sempre é de bom vezo ficar ouvindo filhos, principalmente filhos alterados.
Nos corredores da Corte as teorias conspiratórias correm soltas.
*O autor é jornalista
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