O governador José Melo disse a um grupo que recebeu na sede do governo que seu grupo político está esquecendo da força da máquina estadual nas articulações de candidaturas às eleições municipais, principalmente em Manaus. “Sou eu que mando aqui e ninguém me consulta sobre os nomes. Depois não reclamem quando eu não participar da campanha”, disse, num recado velado ao senador Omar Aziz, que funciona como uma espécie de garantidor do governo nas negociações.
Melo tem estado muito incomodado com a queda vertiginosa de sua popularidade, especialmente depois que anunciou o fechamento de unidades de saúde. Ele tem evitado locais públicos e se dedicado mais aos gabinetes. Ele entende, entretanto, que sua força consiste na posse da chave do cofre estadual. Por isso, não poderia ser escanteado no momento em que se definem as chapas que disputarão a eleição municipal.
A sombra da cassação também tem colaborado para que aliados façam articulações à margem dele, prevendo sua saída. O governador, por sua vez, garante que não sai e quer interferir no processo. Criticado pelo prefeito Arthur Neto, ele incentiva discretamente a candidatura de seu vice, Henrique Oliveira, com apoio dos vereadores de seu partido, o PROS, que enxergam numa aliança com o Solidariedade a chance de escapar do “blocão da morte”, como vem sendo chamada a provável chapa que os une a PSDB e PSD.
Sobre as criticas de Arthur, Melo disse a um interlocutor que agora quem precisa dele é o prefeito. “Ele não é doido de deixar uma máquina solta”, afirmou.
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Este post tem um comentário
Me diga , quem em sã consciência vai querer ouvir um derrotado, ENGANADOR, que mentiu para uma população que só esta sentado na cadeira de governador lembrando CASSADO, por ter usado COMPROVADAMENTE o dinheiro do ESTADO para compra de votos, quem vai querer ouvir um ser humano que prioriza o seu BOLSO ao invés de SALVAR VIDAS, senhor governador CASSADO reveja a pessoal mesquinha que o senhor se tornou.