Médicos decidem mostrar a realidade nas maternidades estaduais, superlotadas, e pedem socorro à sociedade

Mulheres parindo na cadeira, na sala de admissão , na poltrona de acompanhante. Essa é a realidade da maioria das maternidades do Estado. A denúncia é dos próprios médicos, que se consideram vítimas de perseguição e decidiram desabafar. Eles divulgaram fotos, como esta acima, para mostrar a situação que vêm enfrentando. “O Ministério Público está tomando atitudes sem conhecer a realidade. Convidamos os promotores a visitar as unidades”, diz um profissional, que pediu anonimato por temer represálias.

Neste exato momento, segundo os médicos, não há leitos disponíveis na maternidade Balbina Mestrinho, na Praça 14. O Instituto Dona Lindú também está lotado. Pacientes grávidas em vias de parir aguardam em pé. Faltam até cadeiras para sentar. Na maternidade do Alvorada registra-se o caos e grávidas, como esta da foto, esperam o parto na maca, em um corredor.

“Em resumo, todo serviço de maternidade apresenta superlotação. Então vamos rezar e chamar jornal para noticiar a falta de recursos do governo para a saúde. Porque se não fizermos isso, acaba recaindo sobre nós”, diz outro médico, em um grupo de conversas de um aplicativo.

Na fonia do sistema de saúde, agora pela manhã, o principal chamado é por obstetras. ” Precisamos mostrar a cara do descaso deste governo para a saúde. Gastam milhões para instalação de painéis eletrônicos (de quem será a empresa contratada?) e não tem recursos para insumos básicos”, acrescenta outro médico.

Eles decidiram registrar o caos e distribuir nas redes sociais, para tentar sensibilizar a sociedade, o Ministério Público e o Governo.

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Este post tem 11 comentários

  1. Anônimo

    olhe princesa bj

  2. Patricia

    precisamos nos aprofundar e conhecer a realidade desses lugares, onde a figura do médico esta presente , porém sem condições ideais de trabalho, o que reflete em diminuição da qualidade do serviço prestado para a população, com hospitais lotados, sem equipamentos necessários e sem medicamentos …. essa é a realidade e não a falta ou atraso dos médicos…. querem tirar o foco do verdadeiro problema….

  3. Viviany

    Nada adianta orientar se no final da gestação, na hora do parto a usuária do SUS não terá uma assistência adequada em virtude da falta de leitos e insumos. O autor do comentário utiliza o SUS? Com certeza não, tendo em vista um comentário descabido e fora da realidade atual. Acorda!

  4. Rachel

    Não acredito ser superficial. Contra fatos não há argumentos, é uma reportagem séria sobre um assunto seríssimo e que merece ser investigada a fundo. Quer dizer que só porque partiu da equipe de atendimento não tem validade? Parece ser a ponta de um iceberg. Qualquer um pode comprovar a olhos vistos esta situação em qualquer atendimento público de urgência atualmente. A falta de uma estrutura organizada com profissionais com uma estrutura de suporte suficientes e adequada( medicações e equipamentos) nos atendimentos básicos é o mínimo.

  5. Carlos

    sem fundamento uma ova . Vc que nao quer ver a deploravel condicao da saude no estado e principalmente nas maternidades.

  6. César

    É muito triste ver esaa situação nas maternidades da capital, Manaus. Não podemos colocar todo esse poblema no governo atual. Infelizmente vivemos numa sociedade preconceituosa, onde sempre as mazelas caem em cima do Estado, ou município. Eata na hora de um próximo presidente da República venha a pensar em fechar periquito de mulheres parideiras.tinham que pagar para ter a criança numa maternidade pública.

  7. Anônimo

    Não é comentário, é um convite ao Sr. Asor Pro a visitar uma das nossas maternidades. Qualquer uma.

    Qualquer comentário não o convencerá de uma veracidade!

  8. Anônimo

    Pura verdade. Basta o ministério público visitar as maternidades. Basta visitar os pronto-socorros também para ver os pacientes entulhafos, sem leitos, sem exames, sem medicamentos.

  9. Anonimo

    Tudo verdade.Parabens a esses corajosos que resolveram expor essa realidade.Sou vítima desse sistema corrupto.Ha 05 dias perdendo líquido no 8o mês de gestação e passei por 4 maternidade pra receber atendimento precário.Nao tem leito, não tem material cirúrgico, não tem o gel pra usar o aparelho qu escuta o coração do bebê, Não tem lençol… Instituto da Mulher, Referência???? Só se for de Açougue
    LAMENTÁVEL!!!!

  10. elayne

    A realidade dessas gravidas é de dar pena… no momento mais especial das suas vidas; que é dar a luz, ter qhe passar por essses tupos de constranginentos. Onde vaj parar o dinbeiro dos nossos impostos??? concerteza nao é bo SUS.

  11. Anônimo

    César sua mãe deveria ter fechado o periquito dela tbm pra vc ñ ter vindo no mundo pra falar oque ñ deve e outra vc teve sorte de ter vindo homem pro mundo se ñ tenho absoluta certeza que também iria abrir o piriquiito e ñ iria abrir a boca pra falar oque ñ deve e ñ esqueça que vc está no mundo porque sua querida mãe abrio as pernas pra vc nascer sua boca fechada é bem melhor .

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