Em cutucada no candidato Marcelo Ramos, que anunciou a filiação à Rede, mas depois abandonou o partido para se filiar ao PR de Alfredo Nascimento, a ex-senadora Marina Silva apontou a candidatura a prefeito do deputado Luiz Castro como alternativa legítima de mudança para Manaus. “É uma semeadura, que cresce como alternativa, de fato, para mudar a forma de governar, rompendo com as velhas práticas políticas”, salientou.
Falando aos candidatos a vereador e militantes da Rede e do PMN, Marina disse que é preciso começar a mudança pela própria casa, pelo município onde se vive, quebrando os velhos paradigmas da política e construindo novos conceitos, novas formas de fazer política. A Rede, segundo ela, tem a coragem de ser inovação.
O partido completou ontem o primeiro ano de fundação. Marina Silva destaca que a Rede Sustentabilidade já está presente em 700 municípios com diretórios provisórios. Pela primeira vez o partido participa do processo eleitoral, com 154 candidatos a prefeito, 181 candidatos a vice-prefeito e 295 militantes disputando vagas nas Câmaras Municipais.
Crise
“Lamentavelmente, vivemos tempos difíceis de crise social, política e de valores. Temos 12 milhões de desempregados, juros exorbitantes, inflação e tantos jovens sendo assassinados diariamente, resultado de políticas equivocadas, que não respondem mais aos anseios da sociedade”, analisou.
Seguindo na sua análise, Marina salientou que, criaram uma classe social no Brasil, de forma artificial. A classe C, segundo ela foi criada a partir do consumo, e desapareceu com a crise econômica.
Nessa conjuntura adversa, a Rede busca espaço para trabalhar a cidadania, mobilizando a sociedade para um novo caminhar na política, por uma forma diferente de atuação firme e generosa. E nas palavras de Marina, o partido cresce com sustentabilidade, com qualidade política, aprendendo com os erros que levaram o País a essa grave crise.
Lava Jato
Na avaliação da ex-senadora, a Operação Lava Jato, está fazendo na prática, a Reforma Política, desmontando esquemas criminosos, dando significativa contribuição ao País, tornando a política desinteressante para quem quer fazer negócios espurios.
Para Marina Silva, os partidos de esquerda e social democratas deram a sua contribuição, mas se perderam pelo caminho, juntando-se aos políticos corruptos e precisam se afastar das práticas autoritárias e se reinventar na crise de credibilidade, que levou as pessoas a não confiar na política. “Não existe árvore boa em ecossistema doente”, frisou.
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