O prefeito Arthur Neto defendeu, desde o dia em que o governador José Melo foi cassado, o lançamento de uma chapa que tivesse o seu vice, Marcos Rotta, como candidato ao Governo. Disse isso ao senador Eduardo Braga mais de uma vez, mas não conseguiu demover o líder do PMDB de lançar o próprio nome na disputa. Por isso, depois de avaliar o cenário, decidiu romper a aliança recente com o parlamentar e optou por apoiar o ex-governador Amazonino Mendes, que o apoiou em 2012, quando se elegeu prefeito pela primeira vez.
Arthur defende a tese de que todos os envolvidos nas delações da Operação Lava Jato deveriam primeiro se livrar das acusações para depois concorrer a cargos majoritários. Incluiu aí o próprio Braga e o senador Omar Aziz. Por isso optou por não seguir com o aliado, que o ajudou a se reeleger em 2016. A conversa com Amazonino foi rápida, até porque o prefeito de Manaus já havia decidido que, se não fosse ele próprio candidato, apoiaria o veterano político.
A aliança acabou sendo firmada em acordos para o futuro, caso a campanha seja bem sucedida. Como já anunciou que encerra a carreira ao final do mandato de prefeito, Arthur agora se preocupa em ajudar o filho, Arthur Bisneto, a seguir com a carreira. Quer inseri-lo em um contexto que o permita avançar, assim como fechou apoio para obras da Prefeitura, caso Amazonino consiga se eleger para o mandato de pouco mais de um ano.
Outro fator que pesou para que Arthur se decidisse por Amazonino foi a possibilidade de apoio do governador interino, David Almeida, ao ex-deputado Marcelo Ramos, que se tornou seu adversário.
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