Em entrevista ontem ao dono do Portal do Zacarias, em um restaurante da cidade, o ex-deputado Marcelo Ramos foi questionado sobre sua relação de confiança com o presidente do PR, Alfredo Nascimento, principalmente no que diz respeito à sua candidatura a prefeito de Manaus. Disse ele: “Sou leal com as pessoas e confio na lealdade das pessoas. A minha conversa para preparar minha ida para o PR foi muito clara, e nós estamos unidos, não só eu e o deputado Alfredo Nascimento, mas eu e todos os dirigentes e candidatos a vereador do PR”.
A “lealdade” de Marcelo foi questionada em vários momentos. Primeiro pela direção do PC do B, partido onde foi formado politicamente e que lhe deu o primeiro mandato de vereador. Até hoje os comunistas guardam uma mágoa grande dele por conta justamente do que chamam de “deslealdade” à época em que tramou para deixar a legenda.
Depois, já no PSB, foi acusado pela direção regional de ter tentado tomar o comando do partido no Amazonas, fato que só não se concretizou por causa da amizade que unia o então presidente nacional, Eduardo Campos, e o dirigente local, Serafim Corrêa.
Realmente, de “lealdade” Marcelo entende muito.
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Este post tem um comentário
Parabéns pelo enfoque da questão. Porque tem outra coisa: o conceito de lealdade pode ter várias interpretações? De repente essa aí é uma delas. E traição? É o mesmo que deslealdade? O que dói mais? Ou não dói nada?