Vereador em Manaus e apóstolo do Ministério Internacional da Restauração, Marcel Alexandre (PMDB) tirou a política amazonense do marasmo de final de ano – a mesma ladainha de sempre, com projetos aprovados nas duas principais casas legislativas à toque de caixa e balanços monótonos da atividade parlamentar – ao apresentar o Projeto de Lei 389/2015, que proíbe, nas escolas municipais, as atividades pedagógicas que “visem à reprodução do conceito de ideologia de gênero”.
No Projeto, Marcel Alexandre mostra que as escolas estão inserindo, nos planos pedagógicos, ideias contrárias ao que ficou estabelecido nos planos Nacional, Estadual e Municipal de Educação. Lembre-se de que em Abril de 2014, o Congresso Nacional retirou o termo ideologia de gênero do Plano Nacional de Educação e, em Junho, a CMM não permitiu também a inserção do termo no Plano municipal.
“Existe nítida intenção de trabalhar nos estudantes uma opção de uma minoria. A discriminação, tão presente na sociedade, também permeia o ambiente escolar, mas o porquê da abordagem e a persistência de difundir a ideia de que o homem nasce um ser andrógino, diante de tantas outras formas que existem de discriminação, é de julgar ser apenas a força da desvergonha – da desfaçatez de uma minoria para transformar moral no imoral. Infelizmente, não há a mesma disposição de inserir assuntos de maior relevância para o discente como, por exemplo, a prevenção quanto à gravidez na adolescência e a disseminação das DST’s”, justificou Marcel Alexandre.
Os defensores da ideologia de gênero, principalmente movimentos LGBT, já se levantaram nas redes sociais e expuseram suas opiniões na mídia, rotulando o projeto como fundamentalista e retrógrado. Marcel Alexandre, porém, não se intimida e garante que vai manter-se “firme pela defesa da Família e dos valores cristãos”.
