Mais modernidade e menos burocracia é a proposta de Ramos para a economia de Manaus

“Nós vamos fazer o encontro que Manaus espera há muito tempo que é o encontro de uma economia do século XXI, de uma sociedade do século XXI, com uma prefeitura e gestores no século XXI. Esse é o desafio da modernidade. Esse é o desafio do novo tempo que precisamos construir para a nossa cidade”. A declaração é de Marcelo Ramos, candidato a prefeito de Manaus, durante debate na Federação das Indústrias do Estado do Amazonas, na noite da última sexta-feira (02).

As propostas inclusas no plano de governo de Marcelo Ramos é fazer com que a Prefeitura de Manaus siga o exemplo de grandes empresas que se preparam e modernizaram sua gestão, incentivando o empreendedorismo, além de desburocratizar o sistema.

“Nós vivemos uma contradição na qual, empresas que se prepararam para o século XXI, que investiram em tecnologia, que investiram em métodos modernos de gestão, são obrigadas a lidar com o poder público que insiste e manter a sua cabeça no século XX e os pés no século XIX”, exemplifica Marcelo Ramos.

Na visão de Marcelo, o empreendedorismo deve ser incentivado para que a geração de emprego e renda desafogue o peso dos serviços sociais prestados à população e, segundo ele, não há viabilidade para o empreendedor que preparou sua empresa para produzir mais e com menos custos e de forma ágil, encontre dificuldades junto à prefeitura.

“Hoje, o empreendedor vai bater a porta do Implurb (Instituto Municipal de Planejamento Urbano) e vai passar dois a cinco meses para conseguir a licença, e vai tentar regularizar o seu negócio e não vai conseguir, porque há uma visão equivocada de que, às vezes, cobrar pouco é melhor do que não cobrar nada. Tem que ser o inverso”, mencionou Marcelo Ramos que aposta em um governo empreendedor.

Para Marcelo Ramos, a prefeitura precisa entender que aumentando a formalização, ainda que ela baixe a alíquota, ela vai conseguir manter a sua capacidade arrecadatória porque irá ampliar a base sobre a qual essa arrecadação se dá. E, essa possibilidade de arrecadação de base arrecadatória só se dá com a preparação da cidade para uma economia do século XXI, com métodos de gestão mais eficientes, embarcando tecnologia, e efetivamente, fazendo o encontro entre uma sociedade, uma política, uma economia que já se encontra no século XXI, com uma prefeitura preparada para se relacionar de forma mais fraterna e mais eficiente com quem quer produzir e gerar emprego e renda para a cidade. 

Zona Franca do Povo Manauara

O plano de governo de Marcelo Ramos destaca o compromisso com Polo Industrial de Manaus (PIM) com programa “Zona Franca do Povo Manauara” que prevê que a Prefeitura tenha um papel ativo e responsável junto ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) e Secretaria de Estado de Planejamento (Seplan), para atrair novas empresas e investimento, oferecendo terrenos e infraestrutura adequada.  A meta é transformar Manaus em um ambiente desburocratizado e em um grande centro de negócios.

“Nossa ideia é fazer com que o Distrito Industrial se torne um grande polo de negócios e que possamos implantar a cultura do turismo de negócios naquela região. A Prefeitura não pode mais fugir da responsabilidade e nem continuar de costas para o Distrito Industrial que é o lugar onde mais se gera recursos para a cidade”, afirma o candidato.

O “Zona Franca do Povo Manauara” vai levar infraestrutura adequada, novo projeto urbanístico para o PIM, transformando o espaço em um lugar com iluminação, paisagismo, trânsito organizado, incentivando a instalação de espaços empresariais como: shoppings, galerias, prédios de escritórios e consultórios, restaurantes, calçadas, ciclovia, residências e áreas de convivência. Dessa forma, o Distrito Industrial irá atrair a atenção do investidor tornando-se um polo turístico de negócios. 

Legalização de informais

Também na proposta de Marcelo Ramos estão previstas medidas de legalização do empreendedor informal com o programa “Meu Bairro Vivo”. O programa funcionará com um grande esforço de formalização de pequenos negócios nos bairros, para que esses pequenos negócios possam gerar emprego no entorno daquela determinada área.

“Hoje, esse pequeno negócio é levado com muito sacrifício e com muita dureza e a prefeitura só lembra que ele existe quando vai fiscalizar. Nunca passou lá com Sebrae, nunca passou lá com a associação comercial para orientar como formalizar ou legalizar. Nós vamos lembrar na hora de regularizar, de estimular a atividade econômica dentro do bairro porque isso gera emprego e é sustentável para a vida de uma cidade”, disse Marcelo Ramos.

O “Meu Bairro Vivo” irá atuar nos bairros de maior concentração de atividade comercial informal. A Prefeitura identificará as pessoas que exercem a atividade comercial ou a prestação de serviços de maneira informal e oferecerá a elas instruções e qualificações básicas sobre: gestão comercial, normas sanitárias, viabilidade econômica, além de técnicas de vendas e marketing e atividades de bancarização, além de facilitar a formalização das atividades, viabilizando o acesso a financiamentos a essas micro e pequenas empresas, dando a elas a oportunidade de se organizarem para crescerem.

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