Líder do governo pede ao governador que vete projeto que prejudica bombeiros civis

DAVID AMEIDA REUNIÃO

O deputado David Almeida (PSD) recebeu, juntamente com os deputados Orlando Cidade (PTN) e Luiz Castro (REDE), representantes da Federação das Indústrias do Estado do Amazonas (Fieam), na Sala de Reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR). Em pauta a questão do projeto que modifica a Lei 192/2014 dos bombeiros.

Para o deputado David Almeida, líder do governo e que pedirá do governador José Melo (PROS) o veto ao projeto, faltou um diálogo com todos os envolvidos. Ele defende o veto e propôs uma reunião na próxima terça-feira (13) para ouvir o Sindicato dos Bombeiros, o Corpo de Bombeiros Militar, representantes da indústria e do comércio e assim, chegar a uma proposta que atenda a necessidade de todos. “Propus que façamos uma reunião com todos os envolvidos nesse processo, para que possamos entender as necessidades e chegar a algo que atenda a todos. Assim, ajustaremos a Lei Estadual já existente à Lei Federal”, explicou Almeida.

O deputado Luiz Castro também apoiou a ideia de David Almeida, lembrando que faltou um diálogo mais amplo com todos. “Na primeira Lei, apenas uma categoria foi ouvida e nesse projeto da modificação, apenas a outra parte foi ouvida. Então é necessário ouvirmos todos os lados para chegarmos a algo que satisfaça a todos. São ajustes que precisam ser feitos”, disse.

Orlando Cidade disse que deixaria livre sobre a questão do veto e defendeu que com a apresentação do projeto não tinha intenção de prejudicar nenhum trabalhador. “Essa medida não deixaria ninguém desempregado, como foi divulgado. Apenas atingiria a indústria que tem todo um cuidado com a questão de segurança”, explicou Cidade.

Confirmando a afirmação de Cidade, o presidente da Indústria Metalúrgica, Athayde Mariano Félix também assegurou que os bombeiros civis não seriam demitidos. “O que se propôs foi harmonizar a legislação existente com a Lei Federal, que já impõe as empresas que já possuem o serviço de segurança. As empresas tem interesse sim em segurança, pois é muito caro ter hoje um sinistro e cada empresa procura investir em melhorias. Na realidade não vai haver desemprego nenhum”, assegurou Félix.

Ficou agendada uma reunião na sala das Comissões para às 10 horas da próxima terça-feira (13) para verificar quais os ajustes são necessários para os interesses serem todos observados.

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