Líder de facção criminosa do Amapá é preso em Manaus

O líder de uma facção criminosa do Amapá foi preso na manhã desta quarta-feira (12/12), em Manaus, após um trabalho investigativo da Secretaria Executiva Adjunta de Inteligência (Seai), da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM), em conjunto com o núcleo de Inteligência da Polícia Civil do Amapá. O foragido responde a crimes de homicídio e tentativa de homicídio e estava na capital há cerca de um mês. 

Francisco de Assis Farias do Nascimento, de 37 anos, estava no regime fechado quando fugiu de Macapá para Belém, no Pará, em outubro passado, alegando medo de ser morto por membros de uma facção rival originária do Rio de Janeiro. Depois de Belém, ele veio de barco para Manaus, onde chegou por volta do dia 10 de novembro. 

O secretário de Segurança Pública do Amazonas, coronel Amadeu Soares, explicou que a fuga de Francisco do Amapá tem relação com a guerra de facções naquele Estado. “Depois que ele fugiu, a facção rival continuou a procurá-lo em Belém. Ele vinha sendo monitorado e, na manhã de hoje, foi preso por policiais da Inteligência do Amazonas”, disse. 

Homicídio, tentativa de homicídio, roubo e tráfico – Conforme levantamento da Seai, Francisco já responde à Justiça pelos crimes de homicídio, tentativa de homicídio, roubo e tráfico. De acordo com o diretor de Inteligência da Seai, delegado Denis Pinho, Francisco já havia preparado uma rota de fuga no apartamento onde estava morando, no bairro Alvorada 2, zona centro-oeste da capital amazonense. No imóvel, as grades dos fundos estavam serradas. Ele estava com duas certidões de nascimento falsas e três documentos de identidade. 

“Os policiais chegaram ao apartamento por volta das 7h. Foi uma ação rápida e não houve tempo para ele esboçar uma reação. Após buscas no local, foram encontradas certidões de nascimento no nome de outras pessoas, identidades e cartões de banco”, explicou Denis Pinho.

 Francisco será recolhido ao sistema prisional amazonense até ser transferido para o Amapá, onde vai responder pelos crimes dos quais é acusado e que somam mais de 40 anos de prisão.

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