Cidadãos e políticos mais atentos têm enviado uma montanha de e-mails ao blog, jogando luz sobre procedimentos administrativos que geram dúvidas legítimas aos verdadeiros donos do recurso público: os cidadãos. A coleta de lixo de Iranduba virou alvo potencial. A população parece não entender o resultado do último certame publicado pela dupla Madalena / Ramos. O valor é estratosférico – RS 4,9 milhões, com validade por cinco anos, podendo chegar a R$ 26,8 milhões neste período, considerados os aditivos. E o pior: sob gestão própria da Prefeitura, em 2015, o gasto foi muito menor.
Para alguns especialistas em licitações, um contrato, nos moldes em que foi celebrado neste período Madalênico, considerando a possibilidade dela ser reeleita e de durar 60 meses (lei 8.666/1993 prevê), mais reajustes, aditivos etc, vale dizer, todos, em tese, legais, são realmente uma tacada de mestre. Estranham muito que, num contrato neste vulto, tão perto de Manaus, as maiores empresas, com muita estrutura e tecnologia de produção, nem sequer apareceram no certame.
Alguns empresários, consultados pelo Blog, reclamaram demais do Portal da “Transparência” (?) da Prefeitura de Iranduba, que, por lei, deveria exibir os editais de licitação e seus desdobramentos. Na realidade, o que acontece do outro lado do rio continua a afrontar a boa aplicação do recurso público.
Veja o edital do lixo:
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