Não cansarei de falar nem vou apagar da minha vida restante, o fato de ter sido servidor público por quarenta e cinco anos e trabalhado como servidor e gestor de uma das mais reconhecidas instituições de saúde do estado.
Carrego a certeza de que por lá passei e deixei um legado de obras e feitos que nenhum outro gestor alcançou.
Dirigi a Fundação Alfredo da Matta com afinco, determinação e dedicação quase sacerdotal e, ensinei a todos os meus gestores que me ajudaram em quatro jornadas como Presidente, que mais valem a honra e a dignidade do cargo do que reconhecimentos e méritos.
Digo isso para adentrar numa história ao mesmo tempo triste e revoltante.
A gestão que me sucedeu passou a perseguir, humilhar e procurar chifre em cabeça de cavalo pra ver se encontrava algum resquício de desvio, malversação ou corrupção na minha gestão.
Não encontrando nada, passou a vasculhar processos e atos administrativos, abrindo sindicâncias contra servidores e gestores dedicados e honrados. Até a Polícia Federal foi envolvida nessa trama grotesca e mal urdida.
Para alívio e comprovação da honradez dos meus colegas gestores, chegou ao fim um tenebroso processo que causou males, angústias e traumas em gente simples, porém, servidores públicos de excelência e homens e pais de família cristãos e probos.
Transcrevo abaixo a Nota que esses gestores publicaram, a fim que meus leitores tenham, não apenas conhecimento mas, sobretudo, uma noção do que eles vinham sofrendo por quase três anos.
Antes, declaro mais uma vez minha gratidão, e parabenizo esses colegas que souberam aguardar com paciência e fé inabalável que toda essa onda persecutória contra si tivesse fim.
Té logo!
“Assim como a verdade não precisa ser defendida, a luz também não precisa ser iluminada.” (Autor desconhecido)
Prezados, Bom dia!
Gostaríamos de compartilhar com vocês uma experiência recente que vivenciamos. Infelizmente, enfrentamos uma situação de injustiça que nos afetou profundamente pessoal, funcional e profissionalmente falando.
Reputações foram quase que enterradas onde havia vida honrada e cumprimento dos deveres funcionais.
Por um bom tempo houve luto por um pai que veio a falecer com a notícia de que seu filho fora indiciado para depor na Polícia Federal.
Hoje, entendemos que atitudes maldosas e impensadas também matam. A vida de um patriarca de uma família não tem preço e cuja maior honra são o seu nome e sobrenome.
E quem vai reparar essa perda? E como ficam as pessoas que foram chamadas de ladrões?
E como fica a honra delas? E os danos psicológicos e financeiros em que foi necessário retirar recursos do bolso para nos defender de acusações levianas? E os danos emocionais de ir trabalhar sendo imputados crimes que não cometemos? E as oportunidades perdidas por ter seu nome num Diário Oficial por vezes consultado em que perdíamos oportunidades de trabalhar em outros locais?
Ficam todas essas perguntas para os representantes da FUHAM e o Governo do Estado do Amazonas.
No entanto, em meio a essa tempestade de incertezas e angústias, encontramos força e resiliência, pois, com imensa gratidão, anunciamos que a justiça foi feita!
Primeiro, o desnecessário inquérito aberto na PF que, por dever de justiça, foi extinto.
Depois, o julgamento na Comissão de Regime Disciplinar foi favorável com VOTAÇÃO UNÂNIME a nosso favor.
Mais uma vez a verdade prevaleceu e a luz alumiou, dissipando a escuridão da injustiça que nos acercavam.
Agradecemos a todos que nos apoiaram, oraram e torceram por nós. De coração aberto e livre de medos e ressentimentos, prosseguiremos, porque cremos que a justiça é um pilar fundamental da nossa sociedade, e estamos aliviados por ver que a verdade prevaleceu.
Continuamos comprometidos com nossos princípios e valores.
Agradecemos o apoio de todos.
Atenciosamente,
Adriano Plácido
Alfredo Vidal
Antônio Cloves
Ricardo Victor
Ubiratan Cruz
Paulo Rosemberg”