Generais bancaram a nomeação de Menezes. Políticos o rejeitam

O novo superintendente da Suframa, coronel reformado do Exército Alfredo Menezes, teve sua nomeação bancada pela ala militar do Governo Federal, com o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, à frente da articulação. O ministro-chefe da Casa Civil, Ônix Lorenzoni, não foi ouvido sobre o assunto pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Por isso, a maioria da bancada do Amazonas no Congresso rejeita e deve boicotar o nomeado.

Na sexta-feira o próprio Bolsonaro telefonou a alguns membros da bancada e ouviu muita reclamação. Ele teme que o episódio atrapalhe a reforma da Previdência. O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (DEM), e o próprio Lorenzoni estão irritados com a nomeação de Menezes e já manifestaram isso ao presidente.

O coronel tem visitado veículos de comunicação desde que a nomeação foi confirmada. Suas primeiras declarações não foram bem vistas pela bancada e por setores do empresariado. Todos o consideram alinhado demais ao pensamento do ministro da Economia, Paulo Guedes, que já se manifestou contrário aos incentivos fiscais.

Circula entre deputados federais e senadores a informação de que Menezes pode usar o cargo para viabilizar uma candidatura à Prefeitura de Manaus de um amigo dele, que é empresário do ramo da construção civil. Isso está irritando ainda mais o meio político.

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  1. Alexandre Nogueira

    Vejam que o lobby começou na prefeitura de Manaus com articulações de todas as maneiras. Infelizmente está nova administração da Suframa já começou com data para acabar.

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