Eleições: Semelhanças e coincidências entre Brasil e Venezuela (Parte I)

Vou falar o que a mídia consorciada e os apaniguados dos petralhas e da extrema esquerda omitem ou, mais gravemente, distorcem criminosamente o que há de comum entre os processos eleitorais recentes nos dois países.

São muitas as semelhanças e há até algumas diferenças sempre a favor do governo, capazes de desequilibrar o processo eleitoral, quando o poder eleitoral põe o dedo na beira do prato da balança:

-As urnas são eletrônicas com a única diferença de que as do país vizinho imprimem o voto do eleitor;

-Há instâncias eleitorais recursais em ambos os países, mas, aqui como lá, estão dominadas pelo poder executivo pois prevalece sempre a vontade manifestada pelo governo que plantou nas cadeiras do TSE e do CNE as figuras perfeitas para massacrar um lado e privilegiar quem os indicou;

-A definição dos nomes dos candidatos é de escolha dos partidos mas, no Brasil e na Venezuela, o poder de decisão para manter uma candidatura, precisa do aval do organismo eleitoral máximo. Cassa-se candidatos à torto e à direita com a mesma desenvoltura que se toca de cuecas;

-O sistema de comunicação social lá é estatal e não permite notícias e pedidos de resposta da oposição. Aqui no Brasil, esses mesmos meios são cerceados em sua liberdade de expressão principalmente se tiverem viés conservador;

-Ministros e juízes são acometidos de juizite aguda porém, sempre punindo pelas causas da esquerda e determinam com rapidez sônica o apagamento e a suspensão de manifestações da oposição. Na Venezuela a situação é muito mais grave mas os desdobramentos e as consequências são os mesmos;

-Os ministérios públicos federais comum e eleitoral em ambos os países, sao ideologicamente atrelados à esquerda e ao poder central pois não há independência nem liberdade para decidir soberanamente. Quem escolhe a composição das bancadas das cortes são os mandatários de plantão;

-O resultado de um pleito eleitoral com a contagem e a totalização de votos são feitas em ambos os países numa sala fechada e sem a presença dos mais interessados que são os partidos e seus candidatos;

-Recursos a instâncias superiores são engavetados gastando-se tempo para que a causa caia no esquecimento ou que o candidato “vencedor” tome posse;

-Pesquisas eleitorais por meio de institutos sérios são deletadas por decisões judiciais controversas especialmente se o resultado for desfavorável aos partidos de esquerda;

-Determinação de prisão, cerceamento de opinião, aplicação de multas a partidos e candidatos e ameaças de banimento das redes sociais com exclusão de perfis conservadores e da direita, são “soluções” muito usadas para frear campanhas da oposição e ajudar quem está no poder.

Essas e muitas outras, são as semelhanças e coincidências que permeiam o quadro eleitoral do Brasil e da Venezuela.

Eu sei, você sabe e o mundo todo sabe mas a justiça eleitoral em ambos os países tratam apenas como narrativas, todas as denúncias e escândalos ocorridos.

Tudo o que perpassa na atual crise eleitoral venezuelana nós, os brasileiros, estamos escolados posto que já assistimos esse filme ao vivo e em cores recentemente.

No próximo artigo, vou discorrer de que modo Lula, PT, a mídia consorciada e analistas políticos nada isentos, tratam ou emudecem diante de mais uma eleição escancaradamente roubada pelo ditador maduro.

Lula não critica, Lula não admoesta, Lula não cobra e, principalmente, Lula não fala o que o planeta inteiro sabe e muitos dignos presidentes já falaram, que Maduro é sim um ditador e que há em curso uma farsa eleitoral na Venezuela.

Penso, que aos 78 anos de idade, Lula está ficando cada vez mais Maduro.