Eduardo responde à ofensa de Plínio com elogio. E anuncia neutralidade no segundo turno

O senador reeleito Eduardo Braga (MDB) concedeu hoje a sua primeira entrevista depois da eleição, ao programa Waldir Corrêa, da rádio Difusora. E manteve o estilo paz e amor que o caracterizou na campanha eleitora. Chamado na véspera de “lixo político” pelo vereador e senador eleito Plínio Valério (PSDB), ele respondeu elogiando o adversário. E declarou que vai ficar neutro na disputa do segundo turno, entre o governador Amazonino Mendes (PDT) e o jornalista Wilson Lima (PSC). Também evitou declarar voto na eleição presidencial.

Ao blog, Eduardo disse há pouco de que tem consciência do que derrubou sua votação. “Resgataram e divulgaram massivamente uma declaração minha do ano passado, em que dizia preferir o Lula ao Bolsonaro. E isso levou o eleitorado do capitão a me rejeitar em massa, migrando para outras candidaturas”, explicou. “Não fosse a fidelidade dos meus eleitores de sempre, eu não estaria reeleito”, completou.

Na entrevista à Difusora, Eduardo elogiou os principais adversários. “Disputei a eleição com adversários qualificados. O Plínio é um político experimentado. Deve estar no terceiro ou quarto mandato de vereador e já foi candidato ao Senado pelo menos mais uma duas vezes. Teve uma votação fantástica. O Luiz Castro é um bom deputado, foi prefeito do interior e é um sujeito preparado. O Alfredo (Nascimento) já foi ministro, senador, deputado federal e prefeito de Manaus. A Vanessa foi vereadora, deputada, senadora. O Hissa foi vereador, deputado federal e vice-prefeito de Manaus. Não disputei com desqualificados. Todos tinham seus predicados”, afirmou.

Instigado por Waldir Corrêa a dizer que considerava a experiência fundamental para exercer o Governo, Eduardo evitou a polêmica. “Governar o Amazonas não é tarefa fácil, mas não se pode dizer que alguém inexperiente não possa fazer uma boa gestão. Tudo depende muito da montagem da equipe”, poderou.

Para o futuro, ele prevê desafios. “Temos muito a fazer no Senado e vou trabalhar para impedir que matérias como a que prevê a privatização da Amazonas Energia sejam aprovados. Isso é coisa desse trapalhão chamado Michel Temer. Sou da ala do MDB que se opõe a ele”, apontou.

 

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