DMP divulga nota sobre recomendação do MPF à Seduc

O consórcio DMP/Via Direta divulgou nota a respeito da recomendação feita pelo Ministério Público Federal à Secretaria de Estado da Educação, para que reveja o contrato de administração do Centro de Mídias do órgão e faça nova licitação.

É a seguinte e íntegra da nota:

“O Consórcio DMP/VIA DIRETA tomou conhecimento da recomendação do Ministério Público Federal para que se proceda nova licitação para o serviço de telecomunicação do Centro de Mídias do Amazonas – CEMEAM.

O Consórcio DMP/VIA DIRETA recebe com o devido respeito a recomendação, por entender que o MPF presta relevantes serviços ao país, porém apresentará no foro competente os argumentos e documentos que comprovam que o serviço prestado ao CEMEAM é o de menor preço do Brasil.

A SEDUC paga ao Consórcio DMP/VIA DIRETA, o valor de R$-960,00 (novecentos e sessenta reais) por cada antena receptora de satélite para transmissão de aulas e geração de internet.

A empresa derrotada pelo Consórcio DMP/VIA DIRETA, a Hughes Telecomunicações, em licitação aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado e pela Justiça Estadual, cobra R$-2.600,00 (dois mil e seiscentos reais), do Tribunal de Justiça do Amazonas e da Amazonas Energia, somente para   geração de internet (sem transmissão de aulas) , conforme cópia de contrato abaixo anexado.

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Os mesmos serviços são prestados pela Hughes para o Tribunal Regional Eleitoral do Amazonas, pelos mesmos valores, ou seja, 3 vezes maior que os praticados pela DMP/VIA DIRETA. 

Repita-se: a Hughes cobra do TJAM, do TRE-AM e da Amazonas Energia, 2.600 reais para gerar internet. O consórcio DMP/VIA DIRETA cobra apenas 960 reais para gerar aulas e internet. (dois serviços)

Outras empresas do setor de telecomunicação chegam a cobrar mais de 20 mil reais pelos mesmos serviços, conforme se provará oportunamente.

Por fim, o Consórcio DMP/VIRETA manifesta sua preocupação coma realização de novo procedimento licitatório, quando o contrato já está em vias de finalização e sem a garantia de que o Estado do Amazonas contratará os mesmos serviços pelos mesmos preços.

O Consórcio DMP/VIA DIRETA reitera seu respeito ao MPF, acreditando na revisão da recomendação pelas instâncias competentes, para evitar prejuízos ao Estado e aos 50 mil alunos que dependem do ensino à distância do CEMEAM, programa premiado por várias entidades em vários países do mundo. 

LEIA ABAIXO A CÓPIA INTEGRAL DO CONTRATO ENTRE A HUGHES E O TJAM:

CONTRATO HUGHES TJAM

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