Em visita hoje pela manhã ao Hospital Universitário Francisca Mendes, junto com o secretário de Saúde, Carlos Almeida, e com o reitor da Universidade Federal do Amazonas, Sylvio Puga, o governador Wilson Lima (PSC) disse que está “cada vez mais assustado” com as condições em que encontrou o Estado, voltou a criticar contratos e medidas tomadas pelo antecessor, Amazonino Mendes (PDT), e revelou que conversou logamente com o prefeito Arthur Neto (PSDB), ontem, para encontrar caminhos de uma possível parceria.
No Francisca Mendes, Lima constatou que faltam até seringas para exames e aplicação de medicamentos nos pacientes. Ele apontou o “total descontrole da Secretaria de Saúde”, afirmando que alguns procedimentos internos ainda são feitos em máquinas de datilografia. “É difícil até saber a situação dos servidores, porque para ter acesso à ficha funcional deles você tem que ir a um setor escuro, cheio de mijo de rato”, atacou.
Ele e o secretário Carlos Almeida anunciaram que estão levantando todos os dados do setor, porque as informações recebidas na transição não foram suficientes ou estão incorretas. O governador também disse que está trabalhando em um novo projeto para a Segurança Pública.
AMAZONINO E ARTHUR
Mesmo dizendo que não tem nada contra o antecessor, Wilson reafirmou que existem contratos que precisam passar por um pente fino. “Vamos enviar aos órgãos de fiscalização, porque é o dinheiro do povo, que precisa ser respeitado”, argumentou.
O governador aproveitou para informar que teve uma longa conversa com o prefeito Arthur Neto ontem, por telefone. Nela, os dois teriam discutido possíveis parcerias nas áreas de transporte coletivo e infraestrutura. “Vamos marcar uma reunião para saber em que podemos nos ajudar”, afiançou.
Wilson Lima afirmou ainda que está conversando com todos os deputados estaduais e negou que pretenda influenciar na escolha do novo presidente do Legislativo. “Pretendo ter um bom relacionamento com quem for eleito”, resumiu.
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Este post tem 2 comentários
Eu sugiro que ele assuma o comando do Estado sem culpar antecessores, afinal Amazonino manteve os salários dos servidores públicos com garantia de todos os direitos constitucionais e ainda concessão de abonos aos professores, enfim.
Passei uns meses no João Lucio, vou 6 meses, eu chão que os próprios diretores dos hospital por ter um cargo de uma responsabilidade deviam sai da sua sala de conforto e dar uma volta nas enfermarias e conversar com os pacientes ou acompanhante, saber se estar bem tratados e se ñ estar faltando nada, sentir o problema de perto, para passar para a secretaria de saúde, tem funcionário que bem conhece o diretor do hospital que estar trabalhando, isso é um absurdo, faltava tantas coisas coisas, cai declamar para quem, as vezes as pessoas chamavam a televisão para criticar, por mais ser um diretor, tinha que saí da zona de conforto e andar um pouco, até eu queria um emprego desse, me arranja um emprego desse para eu ficar sentada.