O dirigente Yann Evanovick, do PC do B, reagiu agora há pouco ao anúncio do deputado David Almeida (PSB), que anunciou uma coligação que inclui o PT, mas descarta os comunistas e especialmente a senadora Vanessa Grazziotin. “Ele é pequeno na estatura e no tamanho político. Não é capaz de reunir em torno de si um grupo de oposição capaz de efetivamente oferecer uma resistência ao que está aí. Não vamos mais nos calar”, disse ele.

Evanovick, que já presidiu a União Nacional dos Estudantes e foi candidato a vice-governador na chapa encabeçada pelo petista José Ricardo Weddling na eleição suplementar do ano passado, lembra que o PC do B foi o único partido que sempre votou de forma unânime contra o impechment da ex-presidente Dilma Roussef e contra as iniciativas do presidente Michel Temer. “Quem se opõe à candidatura do (Francisco) Praciano ao Senado não somos nós. É o PT. Ele votava contra a orientação do partido quando era deputado. Queremos construir uma oposição de verdade, forte, que reúna o campo democrático. Eles que expliquem a aliança com a direita, com os defensores do (Jair) Bolsonaro”, atacou.

O dirigente comunista refere-se à presença, no palanque de David Almeida, do vereador Chico Preto (PMN), que declarou apoio ao deputado carioca Jair Bolsonaro (PSL), candidato de extrema direita. “O engraçado é que os aliados do Praciano soltaram uma nota dizendo que não queriam descartar a Vanessa e logo depois o David anuncia que aceita o nome do PT para o Senado, mas não a única senadora do PC do B, que sempre foi aliada preferencial tanto do presidente Lula quanto da presente Dilma”, disse Evanovick.

Segundo ele, o PC do B vai reagir. “Somos o partido com o maior número de filiados no Estado. Podemos influir sim numa campanha extremamente dividida. Vamos dar a resposta. Até domingo teremos novidades”, prometeu.